Em parceria com a Associação Empresarial de Palhoça, Banco da Família abre primeira operação na Grande Florianópolis

Início dos trabalhos será celebrado em solenidade no dia 9 de setembro, às 17h, na sede da ACIP.

Moradores da região da Grande Florianópolis vão poder contar com serviços do Banco da Família, negócio social que atua no segmento de microfinanças e atende, principalmente, famílias que estão na base da pirâmide. O início dos trabalhos na região será celebrado no dia 9 de setembro, em uma solenidade na unidade localizada nas dependências da Associação Empresarial de Palhoça. O evento, marcado para 17h, terá a presença de autoridades e convidados, além da presidente e fundadora da instituição, Isabel Baggio.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria que irá ampliar a atuação do Banco da Família e atender clientes numa região com grande potencial”, disse.

O Presidente da ACIP, Ivan Cadore, demonstra otimismo pelo projeto. “Temos localidades aqui no município com carência de oportunidades de pequenos negócios e a chance dada pelo Banco da Família supre uma lacuna através do microcrédito que as instituições financeiras tradicionais não conseguem atender.? O componente social e de acesso à cidadania faz toda a diferença, pelos cases apresentados”.

Considerado pela MicroRate como a melhor instituição de microfinanças da América Latina, O Banco da Família surgiu em Lages, em 1998, e em duas décadas alcançou 110 municípios da Região Sul. Entre os 12 tipos de empréstimos disponibilizados para famílias que não possuem acesso facilitado ao sistema financeiro tradicional, destacam-se as linhas de crédito para empreender, reformar, pagar tratamento de saúde e a destinada para construção de casas de madeira.

Por se tratar de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), o Banco da Família tem como princípio reinvestir os recursos de novos clientes na ampliação da rede. Este ano, a expectativa da instituição é crescer 34% no número de cidades em relação à 2018. A meta para a Grande Florianópolis é alcançar 120 clientes em 12 meses de operação, chegando a R$ 600 mil em financiamentos.

Sobre o Banco da Família

Com mais de 20 anos de atuação, o Banco da Família é considerada a maior operadora de microfinanças do sul do país, com mais de 20 mil clientes ativos, espalhados por 110 municípios dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. A Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) é um negócio social e já concedeu mais de R$ 804 milhões em crédito, em cerca de 296 mil operações. Segundo levantamentos da MicroRate, empresa especializada em avaliação de desempenho e risco, o Banco da Família está classificado como a melhor instituição de microfinanças da América Latina e maior geradora de impacto social do Brasil.

Por: AllPress Comunicação

Fonte:  Revista Business

Comunidade terá oportunidade de aprender a fazer compostagem caseira

As pessoas que costumam frequentar a Feira de Economia Solidária, que acontece uma vez por semana na praça Vida Ramos Sênior (Terminal Urbano), vão se deparar com uma atividade diferente. Além da feira, também será realizada uma oficina com intuito de ensinar a população sobre como fazer uma compostagem em casa. A ação será realizada nesta sexta-feira (30 de agosto), a partir das 10h30.

Além das orientações, será instalado um dispositivo para fazer a compostagem, na prática. “A população está convidada a trazer seus resíduos orgânicos de casa para compostar. A minicompostagem ecológica é muito fácil de fazer e traz inúmeros benefícios ao meio ambiente”, afirma a Diretora de Meio Ambiente da prefeitura, Silvia Oliveira.

A iniciativa é uma parceria entre a Prefeitura de Lages / CAV UDESC projeto Lixo Orgânico Zero, através da Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Públicos, com o Banco da Família e Conselho Municipal de Economia Solidária.

O que é compostagem?

A compostagem, ou minicompostagem ecológica, conhecida como o processo de reciclagem do lixo orgânico, transforma a matéria orgânica encontrada no lixo em adubo natural, que pode ser usado na agricultura, em jardins e plantas, substituindo o uso de produtos químicos. O processo também contribui para a redução do aquecimento global. Todo este material quando entra em decomposição, seja nos lixões ou aterros sanitários, gera o gás metano, um dos principais causadores do efeito estufa.

Por ALINE TIVES da ASCOM PML

Acelerados pelas fintechs, bancos locais remodelam estratégias de atendimento

Estratégias de atendimento digital, inovação em produtos e marketing estão entre as ações adotadas pelas instituições financeiras locais.| Foto: Mariana Honesko/Divulgação.
Na disputa entre fintechs (financeiras digitais) e os “bancões” tradicionais, quem sai no maior prejuízo são os bancos locais, instituições menores que estão correndo atrás e querem mostrar que também estão surfando na onda de modernização do atendimento que prestam aos seus clientes.

No final do último semestre, instituições tradicionais como o Paraná Banco e o Banco Bari, por exemplo, anunciaram mudanças significativas em suas estratégias para se adaptar a forte concorrência.

Investimento em marketing do Paraná Banco foi quatro vezes maior em 2019 do que no ano passado. | divulgação.
Renovação e investimentos
Com sede em Curitiba, o Paraná Banco anunciou em julho, quando completou 40 anos, um investimento de R$ 20 milhões em marketing, valor quatro vezes maior do que vinha aplicando até então nessa área. Desse montante, R$ 16 milhões são destinados apenas ao marketing digital.

Prometendo abrir contas online em menos de 10 minutos o banco curitibano também criou as submarcas PB Consignado e Paraná Banco Investimentos. Mirando na contratação de empréstimo consignado pela internet, a instituição está se fiando na credibilidade que tem na praça e na experiência de mercado para convencer os clientes que tradição tem, sim, peso no mercado.

Também pensando em diversificar seus produtos e trazer o banco para o digital, o antigo Banco Barigui, nascido há 24 anos em Curitiba, anunciou no mesmo mês sua transição de marca, alterando o nome para Banco Bari. Olhando para o mercado nacional, a instituição ousou ao lançar um cartão de crédito com limite de R$ 1 milhão. A garantia é um imóvel.


Banco inovou ao lançar produto inédito no mercado e reformular a própria marca.| divulgação.
O presidente do Banco Bari, Rodrigo Pinheiro, diz que a modernização está aliada a expertise da instituição no mercado imobiliário. “O grupo securitizou mais de R$ 6 bilhões de crédito imobiliário, originado e de terceiros”, enumera Pinheiro.

“Aproveitamos a nossa ampla experiência na modalidade de empréstimo com garantia de imóvel, junto com a excelência operacional, para trazer os benefícios desse crédito para dentro de um cartão, unindo praticidade, tecnologia e inovação”, justifica.
Novas bases

Para 2019 a instituição calcula um crescimento de 34% no número de municípios atendidos em relação ao ano passado. Foto: Mariana Honesko/Divulgação.
Na briga pelo mercado local de crédito, as financeiras regionais também estão de olho nas fatias de mercado, uma das outras. O catarinense Banco da Família, por exemplo, que atua no Paraná, em União da Vitória, desde o ano passado, também já anunciou expansão para outras quatro cidades do interior.

Especializada em microfinanças e com uma carteira de 20 mil clientes sulistas, a organização pretende iniciar o atendimento em Bituruna, Cruz Machado, General Carneiro e São Mateus do Sul, até o final desse ano.

A estratégia comercial é simples. Olhando para famílias de menor renda, que não tem acesso ao sistema financeiro tradicional, o banco se estabelece em cidades com os menores índices de desenvolvimento humano, não atendidas pelas instituições financeiras tradicionais. Munidos de celulares, tablets e internet, agentes de crédito da instituição são treinados para ir até a casa das famílias e oferecer, digitalmente, o atendimento bancário.

“Nestes municípios, o nosso plano é fazer uma operação remota. Capacitamos pessoas que buscam, presencialmente, novos clientes e, depois de gerado um volume de negócios expressivo, levamos uma sede física”, explica a presidente da instituição, Isabel Baggio.

“Não queremos de forma alguma perder o nosso DNA que é o contato presencial e personalizado com as famílias, mas não pretendemos ficar atrás quanto ao uso da tecnologia. Nosso desafio é usar esses recursos para acelerar o processo de atendimento e ajudar nossa expansão na região sul do país”, arremata.”

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/parana-sa/acelerados-pelas-fintechs-banco-locais-remodelam-estrategias-de-atendimento/