Leoas da Serra alertam crianças sobre a importância do saneamento básico.

Atletas participam de bate-papo com alunos da Escola Municipal Mutirão será nesta segunda-feira

As atletas do Leoas da Serra, time de futsal que representa Lages e é dos mais vitoriosos do País, vão aproveitar a popularidade entre a garotada para fazer o bem. Na segunda-feira, dia 28, as craques visitam a Escola Municipal de Educação Básica Mutirão, no bairro Habitação, e participam de ação promovida pelo Banco da Família para conscientizar meninos e meninas sobre a importância do saneamento básico.

“As atletas são admiradas e vistas como exemplo. Elas têm a oportunidade de usar o prestígio de maneira positiva – e vão fazer isso ao mostrar para a criançada como saneamento e saúde andam lado a lado”, diz a presidente do Banco da Família, Isabel Baggio. A partir das 18h, as Leoas vão conversar com 46 crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade que jogam futsal na escola.

A presença das campeãs deve tornar o papo mais descontraído e chamar atenção para um tema essencial. Estudo do Trata Brasil mostra que apenas 24% dos moradores do estado tinham acesso ao tratamento de esgoto em 2019. Naquele ano, o estado registrou 7413 internações hospitalares e 93 mortes causadas por doenças de veiculação hídrica.

“Sempre fazemos atividades como essas nos bairros e associações comunitárias, com os adultos. Mas agora vamos conversar com o público infantojuvenil, que tem forte poder de persuasão nas suas famílias”, explica o supervisor de Responsabilidade Social do Banco da Família, Marcelo Henrique da Silva de Souza.

Sobre o Banco da Família

Fundado em Lages há 24 anos, o Banco da Família tem cerca de 26.600 mil clientes ativos em 222 municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), já concedeu mais de R$ 1,2 bilhão em crédito em mais de 400 mil operações. Segundo a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred), o Banco da Família é a maior instituição de microfinanças do Sul do país, tendo impactado aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, sendo classificado como o melhor do Brasil e terceiro do mundo no setor, segundo a Microrate.

Orgulho de ter o DNA lageano

Quem poderia imaginar que o pacato assentamento fundado pelo bandeirante português Correia Pinto no século XVIII se transformaria em uma das principais cidades catarinenses? O ponto de parada para as tropas que iam de São Paulo ao Rio Grande do Sul cresceu, se desenvolveu e passou a ser o principal município da Serra. Hoje é dia de comemoração para todos os lageanos pelos 256 anos da nossa cidade. Para nós, do Banco da Família, é a oportunidade de agradecer tudo que esta terra nos concedeu desde 1998, quando começamos nossa trajetória.

Em uma reunião da Câmara da Mulher Empresária da Associação Empresarial de Lages (ACIL) surgiu a ideia de dar à cidade uma instituição cuja missão seria, de modo simples e eficiente, uma opção de crédito para empreendedores formais e informais. Era nítido na época que o município precisava de fomento para os pequenos negócios e, consequentemente, possibilitar mais oportunidades de trabalho e renda para a população. Tínhamos ao nosso redor muitos desafios para fazer Lages crescer ainda mais e contribuir para que a sua população de menor renda tivesse acesso a crédito de forma facilitada, sem a necessidade abertura de conta e pagamento de tarifas, como no sistema bancário convencional. Ou seja, este movimento vem impactado positivamente toda comunidade e refletindo desde a nossa origem na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Com o passar dos anos, a cidade foi incrementando outras atividades econômicas além extração de madeira e da agropecuária. Nós seguimos o seu exemplo e também evoluímos. O nome Banco da Mulher foi alterado para abraçar um conceito maior: a família. Logo cruzamos os limites do município e, em uma primeira etapa, focamos na Serra. Depois chegamos a outras áreas de Santa Catarina e expandimos nossas ações para os vizinhos estados do Rio Grande do Sul e Paraná.

Hoje, temos orgulho de fomentar o desenvolvimento de 222 municípios. Já liberamos mais de R$ 1,2 bilhão em 400 mil operações de crédito. Somos, com orgulho, a maior instituição de microcrédito e microfinanças do Sul do Brasil. Mas temos certeza absoluta de que este sucesso foi edificado por causa da força que trazemos das nossas origens, pelo nosso DNA lageano e pelo permanente apoio e credibilidade da nossa gente. Hoje é dia de dizer Feliz Aniversário, Lages. Muito obrigado por aceitar o Banco da Família como um dos seus representantes.

 

Isabel Baggio – Presidente do Banco da Família

 

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Dia Estadual do Microcrédito e o desafio da retomada econômica

A história do microcrédito em Santa Catarina começa a ganhar notoriedade a partir de 1999, quando o Estado reafirma sua tradição e força no setor através do reconhecimento nacional. O sucesso foi tamanho que, em 27 de outubro de 2009, surgiu a Lei nº 19.931, criando o Dia Estadual do Microcrédito, a ser celebrado sempre em 18 de novembro. E agora em 2022, além das conquistas temos ainda muito trabalho a fazer.

Afinal, mesmo que os últimos anos tenham sido desafiadores para se desenhar um prognóstico sobre a economia a mundial, o microcrédito vem mantendo sua trajetória de sucesso e apoiando quem deseja ter uma qualidade de vida melhor. A crise sanitária sem precedentes que marcou 2020 e 2021 com incertezas e instabilidade teve sua etapa mais crítica superada. Na chegada de 2022 havia uma expectativa de estabilidade, mas a inflação voltou a crescer em diversos países, trazendo junto o risco de desaquecimento econômico. Em todo esse período, no entanto, um elemento permaneceu praticamente imutável no Brasil: o microcrédito ganhou espaço como ferramenta essencial para a promoção do empreendedorismo e a abertura ou manutenção de postos de trabalho.

Com o maior número de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) dedicadas ao microcrédito no País, Santa Catarina vai concluindo o ano com larga participação nos resultados do segmento. E os números são positivos, como mostram dados das 33 instituições filiadas à Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED). No primeiro semestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a carteira ativa aumentou 13,8%, passando de R$ 570,5 milhões para R$ 649,5 milhões. O total emprestado subiu 4,1%, crescendo de R$ 414 milhões para R$ 431,6 milhões.

O microcrédito ganhou espaço e a tendência é de novas altas daqui para frente. Mas a frieza dos números é insuficiente para mostrar a importância desse fenômeno. Fundamental é ter em mente que por trás das cifras há histórias verdadeiras e efetivas de empreendedorismo, geração de renda, desenvolvimento econômico e social e até superação da pobreza. O microcrédito nasceu com esse propósito e desde sempre teve como característica principal o papel de apoio na melhoria de vida das pessoas que mais precisam de auxílio para ter condições dignas de vida, saúde, moradia e trabalho.

Criado há 24 anos, o Banco da Família é um dos pioneiros no País a trabalhar no segmento e nessas duas décadas e meia já assistiu inúmeras crises, escaladas inflacionárias e variações nos indicadores renda, crescimento ou retração do PIB. Em todo esse tempo, a instituição apostou na parceria com seus clientes e na confiança de que as pessoas precisam de oportunidades e apoio para progredir. A receita deu certo.

Ainda temos muito a fazer e muitas pessoas a apoiar. Apesar das incertezas, é possível afirmar sem medo de errar que as microfinanças são primordiais para a base da pirâmide, sustentando a cadeia produtiva. Algo que possibilita que os empreendedores dos micros e pequenos negócios sejam protagonistas na economia brasileira.

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Experiência do Banco da Família será apresentada em painel mundial sobre diversidade de gênero e liderança feminina.

Basta olhar ao redor para perceber que há no mercado de trabalho desigualdades gritantes entre homens e mulheres, o que pode incluir diferentes salários para cargos os mesmos cargos, obstáculos extras para o crescimento profissional e maior dificuldade para obtenção de financiamentos ou investimentos. Há, por outro lado, quem busque mudar esse quadro. Implementada ao longo de mais de duas décadas, a experiência do Banco da Família vai ser apresentada e reconhecida em um evento global promovido pela European Microfinance Plataform, entidade europeia que atua em projetos de incentivo à inclusão financeira para países em desenvolvimento.
Responsável pela apresentação, a presidente do Banco da Família, Isabel Baggio, reuniu diversos números que mostram, na prática, o reflexo da decisão estratégica de apostar nas mulheres. Hoje a instituição, que atua em 220 municípios dos três estados do Sul do País e já liberou mais de R$ 1,2 bilhão em 400 mil operações de crédito, tem mulheres ocupando 71% dos postos de liderança. Elas ocupam metade dos postos de gerência e 90% dos cargos de supervisão de agências.
Esse quadro foi construído ao longo de mais de duas décadas, desde a fundação do Banco da Família, em Lages, em 1998. “Creio que inspirar outras mulheres é um dos maiores benefícios que colhemos ao enfrentar preconceitos da época e não nos acomodarmos ou nos intimidarmos diante de adversidades”, diz Isabel Baggio. “Mas o maior legado de todos é a oportunidade de levar acesso ao crédito às nossas clientes. São milhares de mulheres que puderam iniciar seu próprio negócio, pagar o estudo dos seus filhos, investir na saúde da família, realizar o sonho da casa própria, conquistar sua independência financeira entre tantos outros sonhos”.
Atualmente a instituição tem pouco mais de 26,7 mil clientes ativos – destes, cerca de 55% são mulheres. Também há predominância feminina entre os participantes do programa Produtores da Serra, iniciativa da Instituição que apoia o trabalho em pequenas propriedades rurais através de consultorias e abertura de canais para e comercialização de itens da agricultura familiar, que assim podem ser vendidos com maior valor agregado. Dos 19 participantes, que já comercializaram mais de 62 mil produtos, dez são mulheres.
A experiência do Banco da Família será apresentada na quinta-feira, dia 17, em painel transmitido via internet. Além de Isabel, quem também vai contar sua história de sucesso no debate Diversidade de Gênero e Liderança na Inclusão Financeira é a diretora executiva do Kenya Women Microfinance Bank (KWFT), Mwangi Githaiga. Criado em 1981 para prestar serviços financeiros para famílias de baixa renda do Quênia, o KWFT tem foco nas mulheres e tornou-se uma das Instituições de Microfinanças de maior sucesso no país, além de ser a 1ª Instituição de Microfinanças na África a assinar a Iniciativa dos Princípios de Empoderamento das Mulheres.
O seminário internacional é organizado pela e-MFP, entidade que reúne mais de 130 consultores, investidores, agências multilaterais e multinacionais, ONGs e pesquisadores de todo o mundo e busca promover o acesso global para serviços financeiros com preços acessíveis, qualidade, sustentabilidade e serviços financeiros inclusivos para desbancarizados.