Chegamos a Guarapuava para atender empreendedores de negócios de micro e pequeno porte

As dificuldades de acesso a crédito, bastante conhecidas entre empreendedores e famílias de baixa renda, acentuaram-se durante a pandemia do novo coronavírus. Na contramão desse movimento, o Banco da Família, que já atua nas regiões de União da Vitória e Irati, chega em novembro a Guarapuava e aos municípios vizinhos.

Fundada há 22 anos, a instituição tem clientes em 138 municípios dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná e já concedeu mais de R$ 916 milhões em crédito em pouco mais de 324 mil operações, números que a consolidam como a maior do setor de microfinanças no Sul. Além de Guarapuava, a nova operação vai atender os municípios de Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Foz do Jordão, Goioxim, Guamiranga, Inácio Martins, Pinhão, Prudentópolis, Reserva do Iguaçu e Turvo, área com uma população estimada em pouco mais de 350 mil habitantes.

O trabalho da instituição se dá principalmente pela ação dos agentes de crédito, profissionais que buscam criar relacionamento com a população para conhecer suas necessidades e oferecer crédito para quem empreende um pequeno negócio, precisa fazer uma reforma ou até construir uma casa. “Atuamos há 22 anos para transformar a vida da população que mais necessita de apoio. Trabalhamos para incentivar o empreendedorismo com o foco voltado para os pequenos negócios, sempre fomentando a economia local”, diz Isabel Baggio, presidente da instituição.

Mais informações:

(42) 9151-7575 (WhatsApp)

Por All Press

Como o pequeno empreendedor pode entrar na economia digital?

Os negócios digitais crescem cada vez mais, então, é fundamental saber como entrar neste meio.

Nos dias de hoje, qualquer empreendedor que quer começar um negócio deve pensar na parte digital do projeto. Com o mundo todo conectado, não dá para pensar apenas em um negócio físico ou de um vendedor batendo de porta em porta tentando empurrar um produto para o cliente. Ele deve pensar em maneiras de entrar na economia digital. 

Não tem como fugir dessa realidade. Nem os mais conservadores. Um estudo feito pela Oxford Economics em 2017 apontou que em 2016 a economia digital do mundo representava 15,5% do PIB global, podendo chegar a 24,3% em 2025.

Para entrar nesse mundo, ter sucesso e conseguir alavancar seu negócio digitalmente, é preciso adotar algumas estratégias. Como pequeno empreendedor, isso é ainda mais importante, já que o investimento não é tão grande. 

Foram selecionadas algumas estratégias para empreendedores em início de carreira darem seus primeiros passos na economia digital. Conseguindo executar todas elas, as chances do negócio obter sucesso serão maiores em comparação aos seus concorrentes. 

Redes Sociais 

A maior parte dos consumidores, atualmente, estão nas redes sociais. Facebook, Instagram, Twitter, Tiktok e muitos outros. É possível afirmar que esse é um dos melhores lugares para vender e anunciar produtos. 

Para os pequenos empreendedores, é fundamental saber qual rede social o seu público-alvo mais usa e como se comunicar com ele nessa plataforma. Se ele usa o Facebook ou Instagram, por exemplo, saiba que será fundamental trabalhar bem com imagens e um conteúdo personalizado nos stories. 

Dê uma atenção especial ao aplicativo de mensagens WhatsApp, 98% dos usuários brasileiros de smartphones usam esta ferramenta diariamente e ela tornou-se um canal de relacionamento poderoso, inclusive para os negócios, e em breve deve ser um canal de pagamentos online também.

Fazendo bem essa comunicação, será possível atrair clientes de diversas regiões diferentes do Brasil e aumentar a sua clientela.

Curso de Gestão Digital 

Administrar um negócio virtual é diferente de uma loja física. Cada uma delas tem suas particularidades. Com mais conhecimento, a probabilidade de cometer erros é bem menor. E para um pequeno empreendedor, um deslize pode ser fatal.

Atualmente, não é necessário pagar uma fortuna por cursos em grandes instituições. Há muitas opções de cursos de gestão de negócios que são gratuitos, e é possível fazer pela internet e sem sair de casa. É conhecimento barato e confortável. 

Aprenda a precificar o seu produto, fazer um controle de estoque e montar a melhor estratégia financeiro para o seu negócio. 

Escolha de Softwares 

Essa é uma das bases da economia digital. Eles serão fundamentais para tratamento de dados, hospedagem, organização de tarefas e muitas outras atividades relacionadas. 

Muitos desses programas são gratuitos e serão muito importantes para o crescimento da empresa no meio digital. 

Um exemplo de software que pode ser um dos melhores amigos nos seus negócios é o QuickBooks, que permite fazer o controle de caixa, relatórios, controlar histórico e outras funções de forma intuitiva. Além de facilitar o trabalho, será fundamental para a otimização de tempo. 

Equipe Qualificada 

Um projeto não sai do papel com o trabalho de apenas uma pessoa. Mesmo o negócio começando pequeno. O empreendedor deve se qualificar e se cercar de uma equipe qualificada e que conheça economia digital tanto quanto você. 

Com mais cabeças envolvidas no projeto e todas elas tendo conhecimento, será mais fácil o projeto se desenvolver.

Produtores da Serra: um caso de amor próprio

A família reunida, a mesa posta. Dentre os alimentos compartilhados por essas pessoas, alguns feitos ali mesmo, nas casas onde habitam ou no sítio que guarda tradições seculares. A cena tão comum na Serra Catarinense não raras vezes sai da mesa familiar para ser exposta e comercializada em quiosques, mercados e feiras. Mais do que saciar a fome, estes produtos representam uma sabedoria passada de geração em geração que reúne tradição e sustentabilidade. Uma vocação regional geradora de renda.

Queijos, mel e geleias, sucos, embutidos, bolachas. Iguarias transformadas em pequenos negócios. Nada mais natural que o Banco da Família, nascido para desenvolver micronegócios e fomentar a geração de renda, esteja lado a lado com esta iniciativa. Trata-se do mesmo DNA. Do mesmo modo de enxergar o mundo. E assim fez-se o projeto Produtores da Serra, para apoiar a comercialização, divulgação e valorização de produtos locais através da união entre produtores, Banco da Família e parceiros privados.

Os primeiros produtores selecionados já estão sendo beneficiados com uma estratégia de venda. O selo Produtores da Serra no supermercado Martendal identifica e valoriza os produtos pioneiros da iniciativa: o Salame LingMone, os Doces Artesanais da Marina, o Queijo Coxilha Rica, os Sucos Selestino ( rosé, tinto e branco) e Sítio Aiki (tinto) e o Mel Silvestre e o Mel de Bracatinga dos Apiários São Brás e também Keylex.

Convidamos a todos para conhecer e apoiar o projeto Produtores da Serra. Acompanhe nossas publicações, visite o supermercado Martendal e procure o selo que identifica os produtos. Em cada um deles, uma história que guarda a nossa cultura, o nosso jeito de ser e as nossas tradições. Além disso, impulsiona a economia local e promove o desenvolvimento sustentável. Ao levar para casa um alimento feito com tanto carinho, você vai nutrir corpo e alma. Apoiar nossos produtores é mais do que economia e desenvolvimento: é um caso de amor próprio.

Pandemia reduz renda de 70% dos negócios informais, apura o Banco da Família

A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus impactou de forma profunda os negócios informais, segundo pesquisa do Banco da Família (BF), a maior instituição de microfinanças da Região Sul. Pesquisa feita junto a 220 clientes do BF em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná apurou que 70,5% dos negócios informais tiveram dificuldades para manter as contas em dia e 64,8% não receberam qualquer ajuda do governo. Essas famílias não conseguiram acesso nem ao auxílio emergencial que teriam direito por terem apenas negócio informal.

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Dos que precisaram de crédito, quase 80% recorreram ao Banco da Família. A queda de renda levou 20% a mudar o perfil do negócio, a incluir atividades que não desenvolviam antes da crise. Dos entrevistados, 12% perderam a principal fonte de renda. Entre os entrevistados, 67,8% revelaram que tiveram perdas elevadas de renda.

A pesquisa junto aos clientes ajudou o Banco da Família, a definir como atuaria para atender o seu público, explicou a fundadora e presidente da instituição, empresária Isabel Baggio. Segundo ela, o momento mais difícil foi abril, quando o novo coronavírus trouxe muita incerteza e retração nas operações. O caminho foi ficar ao lado dos clientes e fazer adaptações, com destaque para a oferta de renegociação de débitos.

O Banco da Família, que nasceu voltado ao microcrédito produtivo inspirado no modelo de Mohamed Yunus, de Bangladesh, atua há mais de 21 anos. Se caracteriza pelo trabalho do agente de crédito, que vai porta a porta assessorar nos projetos de investimentos e auxiliar em decisões para outras obras importantes a famílias que não têm acesso a bancos formais. Além de financiar negócios, o banco passou a oferecer crédito para reformas habitacionais e até para a compra da casa própria. Conta com 20 mil clientes ativos em 128 municípios e já emprestou R$ 886 milhões em 318 mil operações de crédito.

Conforme Isabel Baggio, com a chegada da pandemia, quando a instituição percebeu que haveria atraso no pagamento de prestações, se antecipou, criou um comitê de crise para melhorar as condições de pagamento. Passados mais de três meses do início do problema, agora foi transformado em comitê da retomada.

Por NSC Total

A importância de proteger os pequenos negócios, por Isabel Baggio

Os especialistas vão levar anos para conhecer com exatidão o impacto da pandemia do Coronavírus sobre a economia brasileira. Já se sabe, no entanto, que o necessário isolamento social impactou diretamente e de forma severa um número gigantesco de pessoas – e que entre os mais prejudicados estão os 45 milhões de brasileiros desbancarizados (dado de pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em 2019) e outros tantos autônomos e empreendedores de micro empresas formais ou informais.

Nesse contexto, as instituições de microfinanças ganham ainda mais importância, principalmente por estarem habituadas a trabalhar naquela que os especialistas chamam de “base da pirâmide”. Mas, veja bem: para um profissional e uma empresa acostumados a atuarem junto a esse público, a “base da pirâmide” está longe de ser apenas um conceito sociológico. Os integrantes do que alguns chamam simplesmente de Classe D, de forma impessoal, têm rosto, história, são Joãos, Marias, Josés, têm nome e sobrenome e precisam de apoio. Por isso é essencial olhar para essas pessoas e buscar formas de apoiá-las, o que exige ousadia e criatividade para oferecer condições para que muitos brasileiros sigam empreendendo.

Os recursos liberados de forma emergencial pelo Governo Federal são suficientes apenas para a subsistência. Então há necessidade de ações complementares que mantenham o mercado minimamente aquecido. Mas daqui a algum tempo, quando retomarmos certa normalidade, o apoio terá de ser ainda maior, já que os pequenos empresários são responsáveis pela geração de milhões de empregos e o sustento de incontáveis famílias.

A situação é ainda mais preocupante porque pesquisa recente do Sebrae mostra que a situação já era negativa para muitos empreendedores. De um universo estimado de 17,2 milhões de pequenos negócios, mais de 73% afirmam que a situação financeira era razoável ou ruim já antes da crise. A pandemia do Coronavírus fez 58,9% dos empresários interromperem suas atividades. A bem da verdade, parece mesmo impossível medir com exatidão o impacto da Covid-19 na vida dos brasileiros.

Mas não podemos, de forma alguma, ficar paralisados. É preciso agir rápido e é nesse momento que o microcrédito pode fazer a diferença. Com programas e incentivos que vão de empréstimos a juro zero até acesso facilitado ao crédito, essas instituições conhecem bem o público que está na base de pirâmide e podem identificar de forma mais rápida e precisa situações críticas, salvando milhares de micronegócios e protegendo a renda de inúmeras famílias. 

Por Isabel Baggio, presidente do Banco da Família

Por: RCN