Microfinanças facilitam acesso ao uso de energia solar

Empreendedores e famílias cortam gastos e passam a ter mais conforto e segurança

A necessidade de fortalecer a matriz energética do Brasil vem provocando um momento de expansão no uso da energia solar no País. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) mostram que os 1.000 MW disponíveis em 2017 chegam hoje a 14 mil MW, representando R$ 21,7 bilhões em arrecadação de tributos, mais de 20,8 milhões de toneladas de CO₂ evitadas e 450 mil novos empregos no período. Com a redução no custo dos equipamentos, o acesso não é mais restrito às grandes empresas. Famílias e empreendedores passaram a usar as microfinanças como alternativa para também acessar essa fonte de energia renovável.

Fabrício Zanella é um exemplo. Ele gastava cerca de R$ 3 mil mensais com a energia elétrica necessária para a vinícola que mantém na cidade de Videira, no Vale do Rio do Peixe. Decidido a mudar isso, há oito meses procurou orientação e recursos no Banco da Família, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) catarinense que tem uma linha de financiamento específica ao setor, a solução. “Viabilizamos o apoio para o projeto, que foi 100% financiado por eles. A parcela hoje é em torno de R$2.500. Ou seja, na prática, o que eu gastava com energia, hoje pago o financiamento e ainda sobra”, comemora. Além da redução de gastos da empresa, ele projeta ampliar o número de postos de trabalho em 2023.

Com o sistema gerando mais do que a vinícola consome, Zanella planeja utilizar o excedente em uma futura ampliação da empresa, que atualmente produz 300 mil litros de vinho por safra. Ele e os quatro funcionários vendem o produto para os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo. A expansão programada para 2023, calcula, deve gerar pelo menos mais dois postos de trabalho. “Para nós foi muito importante esse recurso. Estamos super contentes. Em quatro anos eu acredito estar com tudo pago. Depois vai ser só lucro, pois o que o sistema gerar, a gente deixa de pagar na conta de energia”, explica.

Presidente do Banco da Família, Isabel Baggio avalia que o acesso à energia elétrica é essencial para o bem-estar e a segurança, mas é algo que ainda pesa muito no bolso dos brasileiros. “Cada vez mais, empreendedores e famílias têm buscado na energia solar a solução para diminuir esse custo mensal. Foi pensando nisso que vimos a necessidade de ter uma linha de crédito voltada para resolver o impasse. Ao mesmo tempo, ganhamos mais uma excelente oportunidade para cumprir nossa função social de contribuir para o desenvolvimento da sociedade, com geração de empregos e renda e ainda melhorar a vida das pessoas”, comenta. Desde 2020, a instituição já concedeu R$ 3,5 milhões em financiamentos para energia Solar nos três estados do Sul. No primeiro trimestre de 2022 o valor chegou à R$ 432,5 mil.

Tecnologia mais barata

Para o coordenador do Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), professor Ricardo Rüther, a história de Zanella é uma prova da importância em aumentar o uso da energia solar no Brasil. “É hoje a tecnologia mais barata para geração de energia e a disponibilidade é abundante em todo o território nacional”, avalia.

Autor do livro “Agregação da Energia Solar ao banho na moradia popular do Brasil”, ele assegura que a energia solar é a fonte energética mais democrática que existe, pois está disponível a todos, e é a que mais cresce nos últimos anos. Rüther destaca ainda que o custo é elevado como qualquer fonte de geração de energia e é preciso ter um capital inicial. “Mas ele se paga ao longo do tempo, resultando em um valor final da energia que é menor do que o custo de obter eletricidade com qualquer outra fonte ou tecnologia de geração. Hoje você pode contratar uma empresa para colocar um telhado solar fotovoltaico na sua casa e pagar com a economia na conta de luz, sem desembolsar nada”, conclui o professor.

Crédito para mulheres pode multiplicar oportunidades

Pesquisas mostram que muitas mulheres enfrentam obstáculos variados no mercado de trabalho ou na hora de empreender. Além de a maioria delas ter a necessidade de conciliar cuidados com a família e a casa com a rotina profissional, há entraves como a diferença salarial em relação aos homens e até a maior dificuldade na obtenção de crédito. O Governo Federal lançou há poucas semanas o programa “Brasil para Elas”, que pretende facilitar a concessão de financiamentos para a atividade produtiva liderada por mulheres. A experiência de instituições como o catarinense Banco da Família mostra que o impacto da medida pode ser bastante positivo.

Luana de Oliveira, de Anita Garibaldi, em 2018 buscou no microcrédito a solução para montar o próprio negócio e garantir uma vida melhor para sua família. “Eu trabalhava em uma fábrica, mas desejava ter algo meu. Para isso, fazia um curso de cabeleireira. Mas chegou um momento em que eu não tinha condições de pagar pelos materiais para as aulas, como secador, chapinha e outros acessórios”, comentou.

Com dificuldades para comprovar a renda e assim obter um empréstimo nos bancos comerciais, Luana buscou apoio no Banco da Família, organização da sociedade civil de interesse público com sede em Lages. A liberação de R$ 2,5 mil possibilitou a compra dos equipamentos e a conclusão do curso. “Isso foi há quatro anos. Saí da fábrica, montei meu salão e comecei a trabalhar”, lembra a cabeleireira. Hoje o marido dela, Altair Soares Júnior, também atua no negócio. Ele atende a clientela masculina, trabalhando como barbeiro.

Luana utilizou o microcrédito disponibilizado pelo Banco da Família outras vezes. Comprou um carro e conseguiu capital de giro para driblar as dificuldades da pandemia. “Fiz um empréstimo para manter o aluguel do salão e pagar água e energia elétrica durante aquele período em que tudo ficou fechado”, lembra.

Segundo Isabel Baggio, a história de Luana de Anita Garibaldi se repete em várias outras cidades do Sul do Brasil, onde a instituição atua. “Apoiamos pessoas empreendedoras formais ou informais, com taxas acessíveis em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. É importante destacar que 52,25% da clientela é formada por mulheres e muitas delas são as responsáveis por suas famílias”. Eleita em 2021 como a terceira melhor do mundo no ramo das microfinanças, a instituição oferece ainda várias outras linhas de financiamento como, por exemplo, saúde, saneamento e energia solar.

Oportunidade para quem precisa: a receita vencedora do microcrédito, por Isabel Baggio

Isabel Baggio, Presidente do Banco da Família

Os telespectadores brasileiros que acompanharam a cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio podem ter se surpreendido com a homenagem prestada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a um banqueiro. O simpático senhor que apareceu na tela era Muhammad Yunus, agraciado com o “louro olímpico”, um reconhecimento para quem promove grandes realizações na educação, cultura, desenvolvimento e na paz por meio do esporte.

Nascido em Bangladesh, ele foi reconhecido pela criação de uma organização social que utiliza o esporte para gerar oportunidades de desenvolvimento para as pessoas mais pobres do mundo. Mas antes desse projeto – o Yunus Sport Club – ele já havia se notabilizado por outra iniciativa surpreendente. Certo de que oportunidades transformam pessoas, em 1983 fundou o Grameen Bank, uma instituição que tinha a ambiciosa meta de acabar com a pobreza. A ferramenta empregada para fazer esse sonho ser realidade é bem conhecida hoje em dia: o microcrédito. Yunus mirou no empreendedorismo e na geração de oportunidades e seus esforços auxiliaram milhões de famílias de baixa renda, algo que lhe deu o Nobel da Paz em 2006 e o apelido de banqueiro dos pobres.

As instituições criadas por Yunus já emprestaram mais de 12 bilhões de dólares para empreendedores de pequenos negócios em países com reduzidos níveis de desenvolvimento, pessoas a quem os grandes bancos não abrem as portas. Mas os resultados que o microcrédito proporciona não são exclusivos de países da Ásia e da África.

O Brasil é uma das nações onde a modalidade também tem forte presença. Algo que ficou bastante evidente em 2020, primeiro ano da pandemia. Segundo o IBGE, a taxa média de desemprego foi de 13,5%, a maior desde 2012, deixando cerca de 13,4 milhões de pessoas na fila por um trabalho. A alta recorde aconteceu em 20 estados, com taxas mais altas registradas no Nordeste. Em paralelo, mostram dados do Ministério da Economia, 1,044 milhão de negócios foram fechados por causa das restrições provocadas pela COVID-19. Não demorou para que o microcrédito virasse a principal alternativa para empreendedores. De acordo com o Banco Central, o saldo da carteira dessa modalidade subiu 16,5% em relação ao ano anterior.

Isso foi resultado direto das adaptações que as operadoras de microfinanças realizaram diante da adversidade provocada pelo novo coronavírus. Foi preciso aprimorar os serviços tanto no atendimento remoto ao público para proteger clientes e colaboradores quanto no desenvolvimento de produtos específicos para quem estava desempregado ou buscava uma solução rápida e eficaz para evitar o fim de um pequeno comércio ou de uma microempresa. A estratégia se mostrou acertada e o microcrédito passou a ser cada vez mais incentivado também por prefeituras, pelos governos estaduais e federal e nas casas legislativas de todo o país.

Tamanho é o poder do microcrédito que, além de servir inicialmente de suporte e de impulso para quem deseja trabalhar, produzir, gerar renda e novas vagas de emprego, a ferramenta tem uma outra faceta de eficiência mais do que comprovada: é um forte agente transformador na vida de quem mais precisa de apoio financeiro.

Hoje o microcrédito deixou de ser exclusivo para o empreendedorismo e serve de auxílio para construção da casa própria, implantação de estruturas de saneamento básico e outras necessidades do dia a dia. Em todo o Brasil, famílias que enfrentavam obstáculos para ter acesso ao mercado financeiro tradicional conseguem oportunidades para transformar a própria realidade.

Um exemplo recente é a pequena Passo do Sobrado, município de pouco mais de seis mil habitantes localizado a 138 quilômetros da capital gaúcha. Lá, um bairro onde vivem 50 famílias de baixa renda terá as residências reconstruídas com apoio do crédito oferecido em condições especiais aos moradores. Além do bem-estar para a população, o movimento aquece a economia local, com a venda dos materiais de construção e a contratação de mão de obra da própria cidade. A mudança na vida de tantas e tantas pessoas reforça a constatação de que a oferta de oportunidades é essencial para transformar a realidade. O resultado em comunidades e famílias vale mais do que uma medalha de ouro.

Isabel Baggio, presidente do Banco da Família

Via Rede Catarinense de Notícias (RCN)

Do aluguel à casa própria em dois meses

Desde que casaram, em 2017, a professora de balé Areta Silva Santos e o pintor Hemerson Richard de Albuquerque, que têm 35 anos, alimentam o sonho de morar em um imóvel próprio. Moradores de Lages, na Serra Catarinense, eles já tinham um terreno e um dinheiro guardado, mas não o suficiente para construir.

A oportunidade de começar a obra veio com o programa chamado Lages Meu Lar, uma parceria da Secretaria de Habitação de Lages com o Banco da Família para financiar a construção de até 400 casas no município. A modalidade permite crédito com juros de 2,2% ao mês e parcelamento em até 48 vezes. A prefeitura paga oito destas prestações para clientes que forem adimplentes.

Areta e Hemerson realizaram o sonho no dia 3 de janeiro, quando se mudaram para a residência nova. O dinheiro emprestado foi usado para comprar o material de construção e as economias do casal pagaram a mão-de-obra.

“Todo o processo, entre fazer o cadastro, contrair o empréstimo e erguer a casa durou dois meses. Foi muito rápido. Parece um sonho termos, finalmente, saído do aluguel”, comemora Areta, que já mobilhou e está decorando a casa nova como sempre sonhou.

Como funciona o projeto

Na prática, os aprovados nesta modalidade recebem até R$ 13.118,57 para a construção de casas de madeira e, a cada cinco prestações pagas em dia, a sexta é quitada pela prefeitura. Ou seja: o município faz o pagamento da sexta, da 12ª, da 18ª da 24ª, da 30ª, da 36ª, da 42ª e da 48ª. O apoio financeiro realizado pelo município pode chegar a R$ 3.576,05 por beneficiário.

Os recursos só podem ser utilizados para a compra de materiais de construção através de fornecedores já cadastrados no programa. As famílias que precisarem de recursos para contratar mão-de-obra podem solicitar outro empréstimo diretamente com o Banco da Família.

Além disso, as famílias selecionadas ficam isentas de taxas como alvará de construção, ITBI, ISS e são orientadas sobre o procedimento para a regularização do terreno, se precisarem e se não estiverem em área de preservação ou de risco.

Critérios para participar

– Renda familiar de até R$ 2,6 mil (atividade formal ou informal);

– Ter terreno para a construção da casa (próprio ou cedido);

– Não possuir outro imóvel (a não ser o terreno);

– Comprovar que tem condições de pagar as parcelas.

Por CL Mais

Banho só no chuveiro elétrico

O sorriso estampado no rosto do casal João e Neusa oculta dias de muita dificuldade no passado. Criaram os seis filhos em uma casa sem banheiro e chuveiro elétrico. O banho era dentro da bacia e enquanto as crianças se ensaboavam, a mãe esquentava a água no fogão. “Passamos muito trabalho. Eles eram pequenos, tomavam banho rápido, mas nós adultos era mais complicado”, conta a costureira Neusa. A família morava em uma casa de madeira e como se não bastasse ainda apresentava mais problemas. O maior deles eram os estragos provocados por alagamentos, situação que ocorria com frequência quando chovia.

Há pouco mais de 10 anos, a família conseguiu melhorar de vida quando recorreu ao Banco da Família, que concedeu crédito para a construção do banheiro e a partir disto para outras melhorias da casa. As lembranças do passado ficaram apenas na memória, e hoje, quem visita o casal consegue ver o novo banheiro da porta de entrada. Símbolo de saúde e dignidade, o mínimo que pessoas honestas e trabalhadoras merecem. Para o Banco da Família, ter o seu João e a dona Neusa como clientes é uma honra, são pessoas como eles que estimulam e inspiram a instituição a buscar o aperfeiçoamento e a excelência no atendimento todos os dias. Apesar da gratidão que demonstram pelo voto de confiança que receberam, o agradecimento da instituição será sempre maior. E é por isso que contamos essa história de sucesso em nosso livro “Impacto Social Lucro para Todos”.

João e Neusa recebendo o livro Impacto Social Lucro para Todos das mãos da Agente de Crédito Karina Matos e da Supervisora Silvana Vogel.

 

Por: Marketing BF

 

Nova Fase, vida nova

Quem conviveu com o microempresário João Carlos de Almeida (49), conheceu uma história de lutas, sofrimentos e, por fim, superação. Por muitos anos, esteve envolvido com as drogas, provocando consequências dramáticas em sua vida, chegou a pesar 40kg.

Nesta época as portas do mercado de trabalho se fecharam, não tinha mais amigos e a família se distanciou. A mãe foi a única que acreditou na sua recuperação e insistentemente tentou tirá-lo desta situação, internando o filho em várias clínicas de reabilitação.

Um dia, ele percebeu que precisava dar um basta. Depois de um ano internado em Curitiba (PR), se transferiu para Curitibanos (SC) e frequentou a casa de Recuperação Água da Vida (Cravi), onde trabalhou e se aperfeiçoou na confecção de estofados.

Anos depois constituiu família e montou a própria empresa, a Estofaria Almeida. O Banco da Família acreditou no potencial empreendedor de João Carlos e fez parte desta nova fase da vida, os empréstimos viabilizaram a construção de um espaço na frente da casa, a compra de uma máquina de costura automática e um Fusca, o que ajudou muito a atividade crescer e se tornar referência na cidade. Sua intenção é fazer um novo empréstimo para construir um quarto na casa, colocar piso na loja e trocar o carro por um maior, auxiliando no transporte de materiais e seus produtos.

São histórias como essa que amamos contar! João Carlos e sua família estão abrilhantando nosso livro “Impacto Social Lucro para Todos”. Eles receberam das mãos da Gerente Cristiane Turatto Lemos um exemplar da obra.

 

Uma relação de confiança

É sábado, dia de feijoada na lanchonete dos amigos, onde João, aguarda os clientes com um sorriso estampado no rosto atrás do balcão.

O estabelecimento fica próximo da casa onde ele e a esposa Erica Galiza de Liz, 65 anos, moram, no bairro Centro Administrativo, em Otacílio Costa/SC.

“Aqui é minha terra. A rua em frente tem o nome da minha mãe: Arina Gomes de Liz”, conta o empresário conhecido popularmente como João do ônibus. O apelido carinhoso não é por acaso, já que durante 10 anos foi motorista de ônibus e transportou alunos para estudar em Lages, mas devido a um problema de saúde da esposa, decidiu trabalhar apenas com a lanchonete.

Seu João é cliente do Banco da Família desde quando trabalhava com o transporte, na época, com o apoio da instituição, comprou um de seus ônibus, construiu a garagem, reformou a casa e comprou os móveis. Além disso, obteve crédito para pagar duas cirurgias, usou também para capital de giro e troca de cheques. Ao longo dos anos, o relacionamento entre seu João e o Banco da Família cresceu e se fortaleceu. Hoje, cliente e instituição podem comemorar o sucesso desta parceria, que além de bons frutos, gerou uma grande amizade.

Publicamos essa história, que temos alegria de contar, em nosso livro “Impacto Social Lucro para Todos” onde através da Agente de Crédito Suéli Pietro presenteamos estes queridos amigos.

Investindo em Sonhos

 

Itamara é exemplo de empreendedorismo. Trabalhou como costureira em uma empresa por 5 anos e durante este tempo alimentava o sonho de empreender, já que possuía experiência e tinha na família o apoio para transformá-lo em realidade. Com a ajuda do esposo Ivonei, iniciaram a atividade na pequena sala de casa, buscavam sempre oferecer serviços de qualidade e com o passar do tempo, percebiam que podiam aumentar a produção e necessitavam de apoio financeiro para compra de máquina, foi quando conheceram o Banco da Família, que estendeu a mão e acreditou no potencial daquela família empreendedora, possibilitando mais um passo importante para o fortalecimento do negócio.

A atividade ia bem e já possuíam a confiança de seus clientes, foi quanto a pequena sala da casa ficou para trás e com empenho mais uma vez buscaram o crescimento, decidiram então construir uma sala para a atividade, onde puderam distribuir melhor as máquinas, aumentar a capacidade instalada e melhoras a renda da família.

Para mais esta importante conquista, Itamara contou com o apoio do Banco da Família e com esse avanço contribui para a manutenção de cinco novos empregos, todos ocupados por mulheres.

A história de Itamara Queiroz é só mais uma das várias que temos orgulho de contar. A Supervisora da Agência Videira, Stelli Tesser, com muita alegria entregou um exemplar de nosso livro para ela, onde parte de sua história é registrada.

José Eloi e Aldanei recebem livro em que suas histórias são contadas

Os Clientes José Eloi e Aldonei, receberam das mãos de Silvana Vogel, Supervisora da Agência Lages, e Camila Pickler, Agente de Crédito em Urubici,  o livro “Impacto Social, Lucro para Todos”. Neste livro é possível conhecer a história do casal que vive em Urubici, um município da Serra Catarinense com grande potencial turístico, que atrai visitantes de várias regiões do Brasil e exterior.

Nos últimos anos, a procura por hospedagem em pousadas aumentou consideravelmente e José Eloi e Aldonei identificaram uma oportunidade de negócio para a família.

Há cerca de três anos, o casal migrou do setor agrícola e apostou no setor turístico, abriram a pousada Morro do Campestre e, com a ajuda de amigos, cadastraram a pousada no Booking.com, uma das maiores empresas do e-commerce de viagens do mundo. A procura foi grande! A pousada tem apenas dois chalés, que estão sempre ocupados – um acomoda cinco pessoas e outro, seis.

Com a demanda crescendo, o trabalho aumentou. O Casal e as duas filhas, de 18 e 20 anos, cuidam dos afazeres da pousada. Todos os dias oferecem café da manhã e, quando solicitado, almoço e jantar. As roupas de cama, mesa e banho exigem trocas frequentes e por isso a máquina de lavar, aos poucos, foi dando sinais de cansaço.

“Ouvi no rádio que o Banco da Família tinha crédito para ajudar em situações como essa e procurei as meninas” conta Aldonei, referindo-se à agente de crédito e a atendente. O crédito foi liberado rapidamente e a máquina de lavar nova comprada. Animados com a experiência do crédito facilitado, planejam agora obter novo empréstimo para construir mais dois chalés, aumentando assim a renda do empreendimento e melhorar ainda mais o negócio e a qualidade de vida da família.

 

Oportunidade e Resiliência

É como se a vida começasse do zero novamente. João Carlos de Almeida é um senhor com uma história de superação de emocionar. Paranaense de 47 anos de idade, passou por grandes dificuldades durante sua juventude até chegar aonde está. Seus relatos nos mostraram o quão possível é uma mudança radical, “da água para o vinho” como dizem por aí.

Desacreditado pelos seus irmãos, João não via na vida um motivo para viver que não fosse as drogas. Ao contrário de seus irmãos, a mãe de João sempre acreditou na mudança e, com isso, o levou para uma casa de recuperação em Curitiba/PR, onde ficou por cerca de um ano. Aos poucos desenvolveu habilidades com estofados.

Foi num dia desses, trabalhando na casa de recuperação, que conheceu um pastor que lhe chamou a atenção por se dizer um ex-dependente químico. João viu nele uma inspiração para se reerguer. Aos poucos a mudança foi acontecendo e João se viu cada vez mais perto da resiliência.

De lá, foi transferido para outra casa de recuperação, essa em Santa Catarina, na cidade de Curitibanos. Foi frequentando a igreja que conheceu Fabiana, hoje sua esposa, que também possui grande influência nesta mudança. Continuou com o trabalho de estofaria dentro da nova casa de recuperação e seu empenho e dedicação chamaram a atenção de uma empresária da cidade, que decidiu dar uma chance ao rapaz. Oportunidade, essa é a palavra. João precisava de uma oportunidade para de alguma forma mostrar para a sociedade e sua família que era capaz.

Trabalhou durante um período e quando pôde abriu seu próprio negócio: uma estofaria. Com o suporte do Banco da Família conquistou o sonho da casa própria, investiu na modernização de seus equipamentos, estoque de matéria-prima e também na reforma de seu estabelecimento. Vida nova!