Chegamos a Guarapuava para atender empreendedores de negócios de micro e pequeno porte

As dificuldades de acesso a crédito, bastante conhecidas entre empreendedores e famílias de baixa renda, acentuaram-se durante a pandemia do novo coronavírus. Na contramão desse movimento, o Banco da Família, que já atua nas regiões de União da Vitória e Irati, chega em novembro a Guarapuava e aos municípios vizinhos.

Fundada há 22 anos, a instituição tem clientes em 138 municípios dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná e já concedeu mais de R$ 916 milhões em crédito em pouco mais de 324 mil operações, números que a consolidam como a maior do setor de microfinanças no Sul. Além de Guarapuava, a nova operação vai atender os municípios de Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Foz do Jordão, Goioxim, Guamiranga, Inácio Martins, Pinhão, Prudentópolis, Reserva do Iguaçu e Turvo, área com uma população estimada em pouco mais de 350 mil habitantes.

O trabalho da instituição se dá principalmente pela ação dos agentes de crédito, profissionais que buscam criar relacionamento com a população para conhecer suas necessidades e oferecer crédito para quem empreende um pequeno negócio, precisa fazer uma reforma ou até construir uma casa. “Atuamos há 22 anos para transformar a vida da população que mais necessita de apoio. Trabalhamos para incentivar o empreendedorismo com o foco voltado para os pequenos negócios, sempre fomentando a economia local”, diz Isabel Baggio, presidente da instituição.

Mais informações:

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Por All Press

Parceria amplia oferta de crédito a empresas gaúchas

O Banco da Família firma parceria com a Federasul, entidade que reúne 158 associações empresariais do Estado. O acordo vai ampliar a oferta de linhas de crédito em condições diferenciadas a empresas e pessoas físicas no Rio Grande do Sul.

Chegamos ao estado em 2005 e já atuamos em 28 cidades gaúchas, sempre com foco no estímulo ao empreendedorismo e no atendimento a pessoas físicas que enfrentam dificuldades de acesso a crédito. “Nossa organização nasceu há mais de duas décadas para auxiliar pessoas desbancarizadas e empreendedores de negócios de micro e pequeno porte. Desde então ampliamos a área de atuação e lançamos diversos produtos, mas sempre mantivemos esse propósito”, diz Isabel Baggio, presidente da instituição.

Pela parceria entre a Federasul e o Banco da Família, nossos agentes de crédito poderão atuar na sede de associações comerciais parceiras e oferecer para a comunidade produtos como linhas de crédito para reforma ou construção, saneamento básico, empreendedorismo, para formais ou informais, entre outros. Também será oferecida uma linha de crédito – o BF Coopera – exclusiva para as empresas filiadas à associação parceira.

Uma terceira opção serão empréstimos oferecidos pelas empresas a seus colaboradores, com desconto em folha e condições diferenciadas para atender as necessidades financeiras sem comprometer a viabilidade da empresa. “Desde sempre – e ainda mais agora, na pandemia – buscamos promover o desenvolvimento econômico e promover impacto social nas regiões onde atuamos. Os produtos dessa parceria geram novos negócios e possibilitam aos empresários apoiar seus colaboradores, retendo talentos e melhorando o clima organizacional”, diz Isabel Baggio.

Por All Press

Pandemia reduz renda de 70% dos negócios informais, apura o Banco da Família

A crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus impactou de forma profunda os negócios informais, segundo pesquisa do Banco da Família (BF), a maior instituição de microfinanças da Região Sul. Pesquisa feita junto a 220 clientes do BF em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná apurou que 70,5% dos negócios informais tiveram dificuldades para manter as contas em dia e 64,8% não receberam qualquer ajuda do governo. Essas famílias não conseguiram acesso nem ao auxílio emergencial que teriam direito por terem apenas negócio informal.

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Dos que precisaram de crédito, quase 80% recorreram ao Banco da Família. A queda de renda levou 20% a mudar o perfil do negócio, a incluir atividades que não desenvolviam antes da crise. Dos entrevistados, 12% perderam a principal fonte de renda. Entre os entrevistados, 67,8% revelaram que tiveram perdas elevadas de renda.

A pesquisa junto aos clientes ajudou o Banco da Família, a definir como atuaria para atender o seu público, explicou a fundadora e presidente da instituição, empresária Isabel Baggio. Segundo ela, o momento mais difícil foi abril, quando o novo coronavírus trouxe muita incerteza e retração nas operações. O caminho foi ficar ao lado dos clientes e fazer adaptações, com destaque para a oferta de renegociação de débitos.

O Banco da Família, que nasceu voltado ao microcrédito produtivo inspirado no modelo de Mohamed Yunus, de Bangladesh, atua há mais de 21 anos. Se caracteriza pelo trabalho do agente de crédito, que vai porta a porta assessorar nos projetos de investimentos e auxiliar em decisões para outras obras importantes a famílias que não têm acesso a bancos formais. Além de financiar negócios, o banco passou a oferecer crédito para reformas habitacionais e até para a compra da casa própria. Conta com 20 mil clientes ativos em 128 municípios e já emprestou R$ 886 milhões em 318 mil operações de crédito.

Conforme Isabel Baggio, com a chegada da pandemia, quando a instituição percebeu que haveria atraso no pagamento de prestações, se antecipou, criou um comitê de crise para melhorar as condições de pagamento. Passados mais de três meses do início do problema, agora foi transformado em comitê da retomada.

Por NSC Total