Banco da Família mobilizou colaboradores para falar sobre o impacto do saneamento básico na saúde

Parceira da Water.org, instituição quer ampliar liberação de crédito para o setor, especialmente nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul

O Banco da Família, em parceria com a Water.org, uma ONG que investe em projetos de saneamento em regiões menos favorecidas em várias partes do mundo, reuniu 163 colaboradores dos três estados do Sul para uma imersão no tema saneamento básico. Chamado de “Saneamento Summit”, o encontro teve uma série de palestras sobre o assunto e foi voltado para o treinamento das equipes que estão na linha de frente da instituição – os atendentes e agentes de crédito, responsáveis pela liberação de crédito para obras de saneamento. O evento ocorreu neste sábado (6) na sede da Associação Empresarial de Lages.

Segundo dados do Instituto Trata Brasil, quase 100 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à coleta de esgoto. Estima-se também que 35 milhões não tenham água tratada sequer para lavar as mãos – população equivalente à de todo o Canadá. “Queremos sensibilizar mais pessoas sobre a importância do saneamento para a saúde. Quando as pessoas conhecem o impacto da falta de tratamento de esgoto, por exemplo, elas entendem a importância desse investimento. Por isso criamos essa ação de aprimorar a capacitação de nossos colaboradores para que possam sensibilizar as famílias em situação de vulnerabilidade social que são nosso público-alvo”, disse Isabel Baggio, presidente do Banco da Família.

Nos últimos cinco anos, o Banco da Família já liberou R$ 31 milhões para investimentos em saneamento nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, impactando cerca de 34 mil pessoas. Segundo a presidente, a meta de crescimento do BF Saneamento em 2022 é de 12,76%. Só em Santa Catarina, foram liberados R$ 19,7 milhões. “Este é um produto que tem ainda muito potencial de crescimento no portfólio do Banco da Família. Queremos ajudar a melhorar os indicadores do Sul, ampliando o crédito para quem não tem condições de acessar o sistema de crédito tradicional”, comentou Isabel.

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Saneamento é saúde

Investimentos na área podem diminuir bilhões de reais em gastos públicos com saúde e garantir melhoria da qualidade de vida da população.

Isabel Baggio, Presidente do BF

Em maio deste ano, 59 municípios de Santa Catarina enfrentaram uma epidemia de dengue – e, até julho, 124.615 casos da doença haviam sido notificados no estado. Problemas como a dengue são um exemplo do que a falta de saneamento básico pode causar a uma comunidade, e do quanto isso pode custar caro para os cofres públicos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada dólar investido em água e saneamento, são economizados outros 4,3 na saúde.

De acordo com estudos realizados pelo Instituto Trata Brasil, no estado de Santa Catarina a economia na área da saúde pode chegar a mais de R$ 8 bilhões caso haja investimento para a universalização do saneamento básico entre os anos de 2021 a 2040. A estimativa considera que neste período o estado gastaria menos com tratamento de doenças provenientes da falta de acesso aos serviços de água potável e o atendimento regular de esgotamento sanitário.

Os impactos positivos de tais investimentos não se dariam somente na saúde. Educação, mercado de trabalho, setor imobiliário, agronegócio e turismo, por exemplo, também são diretamente impactados. No turismo, a projeção do Instituto Trata Brasil é de que o aumento do faturamento do setor seja de aproximadamente R$ 5 bilhões, já que fatores como a balneabilidade das praias, rios limpos e água tratada em todas as regiões atraem os turistas e movimentam a economia local.

Investir em saneamento básico é aumentar a qualidade de vida da população, inibindo a propagação de uma série de doenças, melhorando a educação, reduzindo os índices de mortalidade infantil e gastos com saúde pública. Não por acaso, a universalização é a mola-mestra do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, sancionado em julho de 2020. Água potável e esgoto tratado para todos são essenciais – mas metas difíceis de atingir. Daí a importância de democratizar o acesso ao crédito para milhares de famílias que ainda estão excluídas dos programas oficiais de saneamento, deixando para trás números como 100 milhões de casas sem coleta de esgoto e 35 milhões de pessoas que não têm acesso a água potável.

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Nos últimos cinco anos, o Banco da Família já liberou R$ 31 milhões para investimentos em saneamento nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, impactando cerca de 34 mil pessoas. A meta de crescimento do BF Saneamento em 2022 é de 12,76%. Só em Santa Catarina, foram liberados R$ 19,7 milhões. Este é um produto que tem ainda muito potencial de crescimento no portfólio do Banco da Família. Queremos ajudar a melhorar os indicadores do Sul, ampliando o crédito para quem não tem condições de acessar o sistema de crédito tradicional.

Por Isabel Baggio

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