Crédito para mulheres pode multiplicar oportunidades

Pesquisas mostram que muitas mulheres enfrentam obstáculos variados no mercado de trabalho ou na hora de empreender. Além de a maioria delas ter a necessidade de conciliar cuidados com a família e a casa com a rotina profissional, há entraves como a diferença salarial em relação aos homens e até a maior dificuldade na obtenção de crédito. O Governo Federal lançou há poucas semanas o programa “Brasil para Elas”, que pretende facilitar a concessão de financiamentos para a atividade produtiva liderada por mulheres. A experiência de instituições como o catarinense Banco da Família mostra que o impacto da medida pode ser bastante positivo.

Luana de Oliveira, de Anita Garibaldi, em 2018 buscou no microcrédito a solução para montar o próprio negócio e garantir uma vida melhor para sua família. “Eu trabalhava em uma fábrica, mas desejava ter algo meu. Para isso, fazia um curso de cabeleireira. Mas chegou um momento em que eu não tinha condições de pagar pelos materiais para as aulas, como secador, chapinha e outros acessórios”, comentou.

Com dificuldades para comprovar a renda e assim obter um empréstimo nos bancos comerciais, Luana buscou apoio no Banco da Família, organização da sociedade civil de interesse público com sede em Lages. A liberação de R$ 2,5 mil possibilitou a compra dos equipamentos e a conclusão do curso. “Isso foi há quatro anos. Saí da fábrica, montei meu salão e comecei a trabalhar”, lembra a cabeleireira. Hoje o marido dela, Altair Soares Júnior, também atua no negócio. Ele atende a clientela masculina, trabalhando como barbeiro.

Luana utilizou o microcrédito disponibilizado pelo Banco da Família outras vezes. Comprou um carro e conseguiu capital de giro para driblar as dificuldades da pandemia. “Fiz um empréstimo para manter o aluguel do salão e pagar água e energia elétrica durante aquele período em que tudo ficou fechado”, lembra.

Segundo Isabel Baggio, a história de Luana de Anita Garibaldi se repete em várias outras cidades do Sul do Brasil, onde a instituição atua. “Apoiamos pessoas empreendedoras formais ou informais, com taxas acessíveis em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. É importante destacar que 52,25% da clientela é formada por mulheres e muitas delas são as responsáveis por suas famílias”. Eleita em 2021 como a terceira melhor do mundo no ramo das microfinanças, a instituição oferece ainda várias outras linhas de financiamento como, por exemplo, saúde, saneamento e energia solar.

Banco da Família inaugura nova sede em Guarapuava no dia 10 de maio

Atendimento passa a ser no Shopping Maria Antônia, no centro da cidade

Unidade de Guarapuava (PR)

O Banco da Família inaugura no dia 10 de maio, com um coquetel aberto ao público, a partir das 9 horas, sua nova unidade no Centro de Guarapuava. A instituição, que é considerada a terceira melhor operadora de microfinanças do mundo, passa a atender a população local e de mais 11 municípios da região no Shopping Maria Antônia, na rua XV de Novembro, 7566, segundo piso, sala 33.

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com sede em Lages (SC), o Banco da Família iniciou suas atividades na cidade em outubro de 2020, na sede da Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (ACIAG). Desde então, já liberou R$ 891,2 mil em linhas de financiamento para microempreendedores, construção e reforma de moradias, saúde, educação, saneamento e energia solar, entre outras.

A troca de endereço não vai causar transtorno para os clientes, pois a nova sede fica na mesma rua do local original. “Mudamos para um espaço maior para atender ainda melhor a população de Guarapuava”, explica o gerente regional de União da Vitória Fernando Caxambu. O foco de atuação continua sendo voltado para famílias e micros e pequenos empreendedores. “Desde 1998 temos como missão incentivar o empreendedorismo, os pequenos negócios, para movimentar a economia local e ajudar quem mais precisa de apoio financeiro no Sul do Brasil”, conta Isabel.

Na região de Guarapuava o Banco da Família atende também as cidades de Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Foz do Jordão, Goioxim, Guamiranga, Inácio Martins, Pinhão, Prudentópolis, Reserva do Iguaçú e Turvo. No Paraná, a instituição tem uma agência em União da Vitória e agentes de crédito que trabalham de modo remoto em Bituruna, Francisco Beltrão, General Carneiro, Irati, Palmas, Pato Branco e São Mateus do Sul. Para todo o Estado, desde junho de 2018, já foram concedidos R$ 19,5 milhões em crédito para 3.317 operações, impactando positivamente 13.268 pessoas.

Entre os vários setores da economia que o Banco da Família impulsiona está o do setor habitacional. Já são R$ 5,6 milhões direcionados para construção, compra e reforma de casas no Paraná, sendo R$ 121,5 mil só na área de Guarapuava. “Nosso público é formado por quem muitas vezes não é atendido pelos bancos comerciais. Grande parte destas pessoas é quem mais necessita ter uma casa própria ou melhorar as condições de sua residência”, destaca a presidente da organização.

E o déficit habitacional, problema comum em todo o País, atinge também o Estado. Segundo a Companhia de Habitação do Paraná (COHAPAR), atualmente há déficit de 511 mil moradias nas regiões urbanas (incluindo imóveis que necessitam de urbanização e regularização fundiária) e na área rural. Os investimentos no setor também movimentam o polo madeireiro local, garantindo tanto o aquecimento do comércio de madeira quanto o de mão de obra.

Mais informações sobre o Banco da Família em Guarapuava podem ser obtidas no telefone (42) 9-9154-5263.

Banco da Família, de SC, comemora terceira posição mundial no ranking do microcrédito

Desempenho Social – Lista Top 2021
Desempenho Social – Lista Top 2021

O Banco da Família é o terceiro melhor colocado no ranking mundial das instituições de microfinanças. A informação é da MicroRate, principal qualificadora de operadoras do setor. A instituição catarinense obteve avaliações A- e 4,5 estrelas entre 204 participantes. O resultado indica a viabilidade institucional no longo prazo e boa capacidade financeira, além de excelência no desempenho social. A MicroRate destacou também como pontos positivos a governança corporativa, gestão, situação financeira e foco na atuação.

“Submeter nossos números à análise de uma qualificadora em um ano de pandemia e constatar que, apesar de todas as dificuldades, conseguimos manter nosso status, representa uma grande vitória”, disse a presidente do Banco da Família, Isabel Baggio. Em 2020, apesar da crise mundial, o Banco da Família cresceu aproximadamente 30%.

Na qualificação social, a instituição melhorou a marca de quatro estrelas obtida em 2017: passou para 4,5 estrelas, ficando entre os 5% que atingiram essa classificação. Segundo a MicroRate, ações que geram impacto social positivo entre os clientes, colaboradores e a sociedade em geral, foram fundamentais para isso.

Uma destas ações é o programa Produtores da Serra, que apoia empreendedores de pequenos negócios da região serrana de Santa Catarina. Por meio dele, queijos, mel, salames, sucos, bolachas, geleias e doces cristalizados produzidos na maior parte das vezes em casa e vendidos informalmente passaram a ser comercializados em redes de supermercados, panificadoras, casa de massas, armazém e até em resort de campo. A iniciativa fortaleceu tanto quem produz quanto a economia local.

Outra ação de destaque que contribuiu para a avaliação da MicroRate é o Programa Despertar – O Seu Futuro é Agora, destinado a ajudar famílias em estado de vulnerabilidade a melhorarem a qualidade de vida. Para alcançar o objetivo, a instituição catarinense utiliza desde março de 2020 o Semáforo da Eliminação da Pobreza, tecnologia de inovação social desenvolvida pela Fundación Paraguaya e trazida de modo pioneiro ao Brasil. Em um questionário sobre renda e emprego, saúde e meio ambiente, habitação e infraestrutura, educação e cultura, organização e participação e saúde mental e motivação, os participantes se autoavaliam com respostas que são destacadas nas cores vermelho, amarelo e verde. A partir daí o Banco da Família faz uma mentoria para auxiliar as pessoas a melhorarem tudo que estiver nos dois primeiros indicadores para chegar no terceiro, considerado como ideal. Cerca de 300 famílias de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estão utilizando o método com bons resultados.

Uma destas ações é o programa Produtores da Serra, que apoia empreendedores de pequenos negócios da região serrana de Santa Catarina. Por meio dele, queijos, mel, salames, sucos, bolachas, geleias e doces cristalizados produzidos na maior parte das vezes em casa e vendidos informalmente passaram a ser comercializados em redes de supermercados, panificadoras, casa de massas, armazém e até em resort de campo. A iniciativa fortaleceu tanto quem produz quanto a economia local.

O Banco da Família também lidera o ranking da Associação das Instituições de Microcrédito e Microfinanças da Região Sul do Brasil (AMCRED-Sul), com 12,3 mil operações de crédito somente no primeiro semestre deste ano, num total de R$ 60,3 milhões emprestados. O valor é 67,86% maior que o segundo colocado

O ritmo de expansão também segue forte. Em 2021, o banco ampliou sua presença no Rio Grande do Sul, chegando a Santa Cruz do Sul e Gravataí. Em breve, estará também em Porto Alegre, região metropolitana e noroeste gaúcho. Em Santa Catarina, abriu operações em Concórdia e Rio do Sul e no Paraná prepara a entrada na região dos Campos Gerais.

Banco da Família renova agência e reforça compromisso com a história de Lages

Prédio na rua Coronel Córdova resgata o estilo Art Decó, arquitetura
típica da era de crescimento da cidade

Agência Lages

Motivado pela revitalização da rua Coronel Córdova feita pela prefeitura de Lages, o Banco da Família investiu na preservação da sua agência instalada no local. Além da renovação nas cores do prédio e da inclusão da uma nova logomarca na fachada, a instituição reforçou seu comprometimento com a preservação da arquitetura na região central da cidade.

“Precisávamos atualizar nossa identidade visual e optamos por melhorar a pintura. Não só para podermos receber melhor nossos clientes e a população, mas, também, para contribuir com o resgate da rica arquitetura de Lages”, explica a presidente do Banco da Família, Isabel Baggio. A própria mudança da agência, da rua Nereu Ramos para o local, em dezembro de 2016, motivou esse esforço. A arquiteta Gabriela Viero, responsável pela reforma naquele ano, lembra que foi preciso eliminar infiltrações e rachaduras, trocar piso, instalações elétricas e hidro sanitárias. “Mas, tão importante quanto isso, o Banco da Família desejava utilizar as características da Art Decó, estilo arquitetônico do prédio que foi construído no final da década de 1940 e é uma arquitetura característica da fase de crescimento da cidade”, cita.

O prédio foi construído pelo pai de Walter Hoeshel Neto, conselheiro do Banco da Família, enquanto a parte arquitetônica foi criada pelo projetista, historiador, professor e colecionador suíço Wolfgang Rau, que morava em Lages e projetou o Cine Teatro Marajoara e o Mercado Público, além de cinemas, igrejas, hospitais e hotéis em Santa Catarina, incluído prédios erguidos durante o processo de modernização de Florianópolis.

“Eu, meus pais e três irmãos residimos no piso superior por várias décadas”, conta Hoeschel Neto. Na parte de baixo, onde hoje é a agência do banco, funcionava a Distribuidora Comercial Lageana. “Meu pai vendia materiais de construção. Cimento, ferro, pregos, tubos e conexões, louça, pneus. De tudo um pouco”, recorda. A partir do final dos anos 1980 a edificação sediou outros estabelecimentos comerciais de Lages como, por exemplo, a loja Mil Sons, antes de receber o Banco da Família.

Banco da Família começa a atender Passo Fundo e região

Maior instituição do microcrédito no Sul apoia desde empreendedores de micro e pequeno porte até projetos de saneamento básico domiciliar

Foto divulgação

O Noroeste do Rio Grande do Sul é o mais novo centro de operações do Banco da Família. A oitava expansão da instituição em território gaúcho vai funcionar em Passo Fundo, na sede da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócios (ACISA) do município.

Além dos associados da entidade e da comunidade local, um agente de crédito vai atender também as cidades de Camargo, Casca, Carazinho, Ciríaco, Coxilha, David Canabarro, Ernestina, Gentil, Marau, Mato Castelhano, Muliterno, Nova Alvorada, Santo Antônio do Palma, São Domingos do Sul, Vanini e Vila Maria.

O Banco da Família, que iniciou suas atividades em Lages (SC) em 1988, já está presente em Vacaria, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Santa Cruz do Sul, Farroupilha, Gravataí, Lagoa Vermelha e Bom Jesus. Com foco na população que tem dificuldade de acesso ao crédito em bancos comerciais e no empreendedorismo, a instituição viu suas atividades crescerem no Rio Grande do Sul mesmo em meio à pandemia. De janeiro a julho de 2021 foram realizadas 2.320 operações em 48 municípios do Estado, com um total de R$ 14.278.691,07 liberados em empréstimos.

Um dos motivos da chegada a Passo Fundo é a grande importância econômica da região, que vem registrando aumento significativo de microempreendedores individuais (MEIs). “Como o incentivo ao setor é uma das nossas missões, estamos muito contentes em poder trabalhar em parceria com a ACISA. O noroeste gaúcho é uma área com grande potencial de desenvolvimento e estamos chegando para auxiliar no fortalecimento dos negócios locais”, comenta Isabel Baggio, presidente do Banco da Família.

O presidente da ACISA, Cássio Roberto Gonçalves, explica que o trabalho conjunto com o Banco da Família reforça o projeto da entidade para estimular o empreendedorismo. “E por meio de uma alternativa de crédito para os pequenos negócios formais e informais que funciona de uma maneira muito mais simplificada, abrangente e muito mais eficiente. O nosso objetivo desta parceria é fomentar os pequenos negócios a fim de que eles se desenvolvam e gerem emprego e renda na nossa cidade”, destaca.

Além dos produtos que disponibiliza, o Banco da Família também fará na região um trabalho educacional. “Como parte do nosso compromisso social, vamos nas escolas, associações de moradores, empresas e entidades que se interessarem fazer palestras gratuitas sobre educação financeira e a importância do saneamento básico”, conclui Isabel Baggio.

Banco da Família apresenta índices positivos de saúde financeira e melhora qualificação social

Resultados de avaliação internacional mantêm instituição catarinense com a melhor nota de qualificação em microcrédito no Brasil

Resultado da avalição realizada pela MicroRate

O Banco da Família passou por avaliação da MicroRate, principal qualificadora de operadoras de microfinanças da América Latina, e recebeu avaliações A- e 4,5 estrelas. O primeiro resultado é o mesmo obtido antes da pandemia e indica a manutenção do status de boa viabilidade institucional a longo prazo e boa capacidade financeira. O segundo mostra que a instituição catarinense tem excelente nível de desempenho social.

Esses índices positivos são consequência dos resultados alcançados pelo Banco da Família referentes ao ano de 2020. Única do País que se submeteu à avaliação no primeiro ano da pandemia, a entidade com sede em Lages, ficou dentre as 19% melhores do mundo na qualificação institucional, permanecendo com a melhor qualificação em microcrédito no Brasil entre as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) independentes deste segmento.

De acordo com a MicroRate, os fatores de destaque foram: forte governança corporativa, equipe de gestão de bom desempenho, excelente situação financeira apesar da pandemia, posicionamento meritório e clareza do nicho alvo. “É de grande importância conquistar essa nota em um ano de pandemia, quando muitas empresas e negócios fecharam. Expor nossos números à análise de uma qualificadora é constatar que, apesar de todas as dificuldades conseguimos manter nosso status e isso representa uma grande vitória”, comentou a presidente do Banco da Família, Isabel Baggio.

Na qualificação social, a instituição melhorou a marca de 4 estrelas obtida em 2017 para 4,5 estrelas, ficando entre os 5% que atingiram essa classificação. Segundo a MicroRate, ações que geram impacto social positivo entre os clientes, colaboradores e a sociedade em geral, foram fundamentais para isso.

Isabel destaca que o Banco da Família precisou se adaptar à pandemia. “Instalamos um comitê de crise e passamos a tomar decisões dia e noite, pois nossos clientes foram os primeiros a serem atingidos pela crise. Não seria justo simplesmente interrompermos nossa atuação. E, mesmo diante de um cenário tão desafiador, tivemos um crescimento de cerca de 30% em 2020”, citou.

Liderança

Outro resultado que o Banco da Família está comemorando é a manutenção da liderança no ranking da Associação das Instituições de Microcrédito e Microfinanças da Região Sul do Brasil (AMCRED-Sul). No primeiro semestre de 2021 foram realizadas 12.328 operações com um total de R$ 60.337.413,49 emprestados. Um valor 67,86% maior em relação ao segundo colocado.

“O Banco da Família é uma instituição que busca a excelência e o crescimento de forma intensa por considerar que, com números significativos, irá proporcionar impacto positivo na vida das pessoas através de nossas linhas de financiamento para microcrédito produtivo (capital de giro e investimento) e para compra ou construção de moradia, melhoras em saneamento, agricultura, e também energia solar”, avaliou a presidente.

Segundo ela, os desafios impostos pela pandemia tiveram reflexo direto no desempenho da instituição, conforme indicam as certificações da MicroRate e da AMCRED-Sul, impactando na continuidade de crescimento na região em 2020. Porém, mesmo diante de um cenário atípico, o Banco da Família seguiu com seu projeto de expansão e ampliou sua presença chegando em Santa Cruz do Sul e Gravataí, no território gaúcho, e em Concórdia e Rio do Sul, em Santa Catarina. Os próximos locais que devem contar com a presença do Banco da Família são outras cidades da Região Metropolitana da Grande Porto Alegre, Noroeste do Rio Grande do Sul e a região dos Campos Gerais, no Paraná.

Oportunidade para quem precisa: a receita vencedora do microcrédito, por Isabel Baggio

Isabel Baggio, Presidente do Banco da Família

Os telespectadores brasileiros que acompanharam a cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio podem ter se surpreendido com a homenagem prestada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a um banqueiro. O simpático senhor que apareceu na tela era Muhammad Yunus, agraciado com o “louro olímpico”, um reconhecimento para quem promove grandes realizações na educação, cultura, desenvolvimento e na paz por meio do esporte.

Nascido em Bangladesh, ele foi reconhecido pela criação de uma organização social que utiliza o esporte para gerar oportunidades de desenvolvimento para as pessoas mais pobres do mundo. Mas antes desse projeto – o Yunus Sport Club – ele já havia se notabilizado por outra iniciativa surpreendente. Certo de que oportunidades transformam pessoas, em 1983 fundou o Grameen Bank, uma instituição que tinha a ambiciosa meta de acabar com a pobreza. A ferramenta empregada para fazer esse sonho ser realidade é bem conhecida hoje em dia: o microcrédito. Yunus mirou no empreendedorismo e na geração de oportunidades e seus esforços auxiliaram milhões de famílias de baixa renda, algo que lhe deu o Nobel da Paz em 2006 e o apelido de banqueiro dos pobres.

As instituições criadas por Yunus já emprestaram mais de 12 bilhões de dólares para empreendedores de pequenos negócios em países com reduzidos níveis de desenvolvimento, pessoas a quem os grandes bancos não abrem as portas. Mas os resultados que o microcrédito proporciona não são exclusivos de países da Ásia e da África.

O Brasil é uma das nações onde a modalidade também tem forte presença. Algo que ficou bastante evidente em 2020, primeiro ano da pandemia. Segundo o IBGE, a taxa média de desemprego foi de 13,5%, a maior desde 2012, deixando cerca de 13,4 milhões de pessoas na fila por um trabalho. A alta recorde aconteceu em 20 estados, com taxas mais altas registradas no Nordeste. Em paralelo, mostram dados do Ministério da Economia, 1,044 milhão de negócios foram fechados por causa das restrições provocadas pela COVID-19. Não demorou para que o microcrédito virasse a principal alternativa para empreendedores. De acordo com o Banco Central, o saldo da carteira dessa modalidade subiu 16,5% em relação ao ano anterior.

Isso foi resultado direto das adaptações que as operadoras de microfinanças realizaram diante da adversidade provocada pelo novo coronavírus. Foi preciso aprimorar os serviços tanto no atendimento remoto ao público para proteger clientes e colaboradores quanto no desenvolvimento de produtos específicos para quem estava desempregado ou buscava uma solução rápida e eficaz para evitar o fim de um pequeno comércio ou de uma microempresa. A estratégia se mostrou acertada e o microcrédito passou a ser cada vez mais incentivado também por prefeituras, pelos governos estaduais e federal e nas casas legislativas de todo o país.

Tamanho é o poder do microcrédito que, além de servir inicialmente de suporte e de impulso para quem deseja trabalhar, produzir, gerar renda e novas vagas de emprego, a ferramenta tem uma outra faceta de eficiência mais do que comprovada: é um forte agente transformador na vida de quem mais precisa de apoio financeiro.

Hoje o microcrédito deixou de ser exclusivo para o empreendedorismo e serve de auxílio para construção da casa própria, implantação de estruturas de saneamento básico e outras necessidades do dia a dia. Em todo o Brasil, famílias que enfrentavam obstáculos para ter acesso ao mercado financeiro tradicional conseguem oportunidades para transformar a própria realidade.

Um exemplo recente é a pequena Passo do Sobrado, município de pouco mais de seis mil habitantes localizado a 138 quilômetros da capital gaúcha. Lá, um bairro onde vivem 50 famílias de baixa renda terá as residências reconstruídas com apoio do crédito oferecido em condições especiais aos moradores. Além do bem-estar para a população, o movimento aquece a economia local, com a venda dos materiais de construção e a contratação de mão de obra da própria cidade. A mudança na vida de tantas e tantas pessoas reforça a constatação de que a oferta de oportunidades é essencial para transformar a realidade. O resultado em comunidades e famílias vale mais do que uma medalha de ouro.

Isabel Baggio, presidente do Banco da Família

Via Rede Catarinense de Notícias (RCN)

Vice-prefeita recebe a presidente do Banco da Família, sediado em Lages (SC)

Foto por Bibiana Ribeiro Mendes

A vice-prefeita Paula Ioris recebeu nesta quarta a visita da presidente do Banco da Família, Isabel Christina Antunes Baggio. Isabel relatou que tinha um sonho de ajudar mulheres e pequenas empresas e foi assim que o banco iniciou, primeiro como Banco da Mulher e hoje Banco da Família. São atendidas pequenas empresas formais e informais, concedendo acesso a crédito.

“Eles ajudam as pessoas a montarem seu negócio. Além disso, fazem acompanhamento com orientação de educação financeira, para ajudar as empresas a sobreviverem, crescerem”, comenta a vice-prefeita.

O banco tem matriz em Lages (SC), mas tem 41 sedes regionais que atendem um total de 171 municípios.

“Já programamos uma agenda para que o Banco da família seja apresentado ao secretariado, para que possam identificar parcerias e oportunidades para a população”, finaliza Paula.

Isabel estava acompanhada pela diretora de Mercado, Elaine Amaral Fernandes. O contato com Paula foi intermediado pelo coordenador da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego, Sílvio Tieppo, que também esteve na reunião.

Por Prefeitura de Caxias do sul, RS

Banco da família cria mascote para usar em ações de conscientização sobre saneamento básico em SC

FAMY, mascote do Banco da Família

Interrompidas em 2020 por causa da pandemia, as ações de conscientização sobre a importância do saneamento básico promovidas pelo Banco da Família vão ser retomadas.

A novidade é a participação da Famy, mascote criada pela instituição para interagir com crianças e pré-adolescentes, dando a eles conhecimento para se tornarem agentes da mudança em suas famílias e comunidades.

Famy é uma pré-adolescente criada com base nas heroínas e heróis dos games e desenhos animados atuais, personagens com presença física, olhos grandes, sobrancelhas marcadas e muita atitude para causar impacto.

O nome da personagem tem origem na palavra “família” e foi sugerido por Daiane Caroline e Aline Renata, colaboradoras da instituição na agência de Curitibanos (SC), que venceram um concurso interno.

“Atuando como agente de transformação social, nossa mascote está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e veio para apoiar nosso trabalho em busca da melhoria na qualidade de vida”, conta Isabel.

Famy estará em todos os materiais promocionais e didáticos que o Banco da Família utiliza nas ações gratuitas que promove em escolas, centros de referência da assistência social (CRAS), associações de moradores e entidades semelhantes.

A intenção é inovar a forma de transmitir conhecimento, oferecendo conteúdos relevantes, criando um “novo olhar” para a questão do saneamento básico nos 172 municípios onde a instituição está presente em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Por Portal da Ilha.

Uma grande honra para nós ter participado do “European Microfinance Award 2021”!

Certificado de Participação no Prêmio EMA


O Prêmio Europeu de Microfinanças, criado em 2005 pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Europeus de Luxemburgo, tem como objetivo promover iniciativas de inclusão financeira e destacar suas contribuições inovadoras.

O tema neste ano foi “Finanças Inclusivas & Cuidados com a Saúde” e nós participamos com a linha de crédito BF Saúde, que já apoiou mais de 10 mil pessoas na região sul do Brasil.

Somos movidos pela transformação social e nos enche de orgulho contribuir para a melhoria da qualidade de vida através de crédito acessível.  Nosso imenso agradecimento!