Criado pelo Banco da Família para apoiar empreendedores de pequenos negócios, o programa Produtores da Serra será ampliado a partir do próximo dia 15 de dezembro. Com a abertura de quatro novas gôndolas em estabelecimentos comerciais de Lages, a iniciativa expandirá a venda de queijos, mel, salames, sucos, bolachas, geleias e doces cristalizados produzidos na região.
O programa surgiu para atender uma demanda dos clientes do Banco da Família. “Queremos fomentar um canal de vendas capaz de fortalecer comercialmente os pequenos produtores e também para desenvolver a economia local”, contou Geórgia Schmidt, diretora-administrativa. Criado o projeto, foi feita uma seleção de interessados, sendo que muitos trabalham em família, dentro das próprias casas. A escolha levou em conta a qualidade, a capacidade produtiva, certificações e o mix de produtos para que fossem feitas parcerias com a iniciativa privada e as vendas pudessem começar.
A primeira gôndola foi inaugurada no último mês de agosto em um supermercado. Logo depois, duas novas abriram em uma segunda rede de supermercados. “Agora teremos também em uma panificadora, em uma casa de massas, um armazém e em um resort de campo”, explicou Geórgia.
Até o momento, fazem parte do programa nove empreendimentos de quatro municípios serranos: Queijaria Coxilha Rica, Mel São Braz e Doce Serrano (de Lages), Lingmone, Keylex Alimentos e Apiário Lirion (de Correia Pinto), Sucos Celestino e Suco Sítio Aiki (de Urubici) e Quitutes da Estância (de Anita Garibaldi). Para participar é necessário que o produtor seja residente na Serra e tenha o negócio regularizado. Depois é preciso procurar o Banco da Família e fazer um cadastro pelo e-mail projetos@bancodafamilia.org.br ou no whatsapp (49) 98408 1497.
A Presidente do Banco da Família, Isabel Baggio, explica que o objetivo é valorizar os negócios locais e fortalecer a economia da região, dando aos consumidores um número maior de opções. “Com o programa estamos também consolidando ainda mais nossa missão de gerar renda e desenvolver os micronegócios”, concluiu.
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Por Jornal O Momento