Banco da Família renova agência e reforça compromisso com a história de Lages

Prédio na rua Coronel Córdova resgata o estilo Art Decó, arquitetura
típica da era de crescimento da cidade

Agência Lages

Motivado pela revitalização da rua Coronel Córdova feita pela prefeitura de Lages, o Banco da Família investiu na preservação da sua agência instalada no local. Além da renovação nas cores do prédio e da inclusão da uma nova logomarca na fachada, a instituição reforçou seu comprometimento com a preservação da arquitetura na região central da cidade.

“Precisávamos atualizar nossa identidade visual e optamos por melhorar a pintura. Não só para podermos receber melhor nossos clientes e a população, mas, também, para contribuir com o resgate da rica arquitetura de Lages”, explica a presidente do Banco da Família, Isabel Baggio. A própria mudança da agência, da rua Nereu Ramos para o local, em dezembro de 2016, motivou esse esforço. A arquiteta Gabriela Viero, responsável pela reforma naquele ano, lembra que foi preciso eliminar infiltrações e rachaduras, trocar piso, instalações elétricas e hidro sanitárias. “Mas, tão importante quanto isso, o Banco da Família desejava utilizar as características da Art Decó, estilo arquitetônico do prédio que foi construído no final da década de 1940 e é uma arquitetura característica da fase de crescimento da cidade”, cita.

O prédio foi construído pelo pai de Walter Hoeshel Neto, conselheiro do Banco da Família, enquanto a parte arquitetônica foi criada pelo projetista, historiador, professor e colecionador suíço Wolfgang Rau, que morava em Lages e projetou o Cine Teatro Marajoara e o Mercado Público, além de cinemas, igrejas, hospitais e hotéis em Santa Catarina, incluído prédios erguidos durante o processo de modernização de Florianópolis.

“Eu, meus pais e três irmãos residimos no piso superior por várias décadas”, conta Hoeschel Neto. Na parte de baixo, onde hoje é a agência do banco, funcionava a Distribuidora Comercial Lageana. “Meu pai vendia materiais de construção. Cimento, ferro, pregos, tubos e conexões, louça, pneus. De tudo um pouco”, recorda. A partir do final dos anos 1980 a edificação sediou outros estabelecimentos comerciais de Lages como, por exemplo, a loja Mil Sons, antes de receber o Banco da Família.

Trimestre Colorido: Prevenir é sempre a melhor escolha

Durante os meses de setembro, outubro e novembro promovemos diversas ações internas e externas em nossas unidades com objetivo de informar, conscientizar e prevenir doenças físicas e mentais.

No primeiro mês nosso foco foi o Setembro Amarelo, trabalhamos a conscientização sobre a prevenção ao suicídio. Conduzido pelo nosso RH e mediado por profissionais de psicologia realizamos a ação “Roda de Conversa”, onde nossos colaboradores compartilharam suas histórias, desafios, superações e trouxeram grandes inspirações, além de contribuições através de frases e palavras motivacionais, compartilhadas com os demais colegas em nossos meios de comunicação interna.

No mês em outubro, o tema foi a Prevenção ao Câncer de Mama e a Atividade Física. Enfatizamos a importância da prática de exercícios e como eles podem contribuir com o fortalecimento do nosso sistema imunológico, melhorar nossa autoestima e a qualidade do sono. Destacamos nesta ação a frase “Cuidar de si é um ato de amor”!

Nossas agências também realizaram ações como palestras aos colaboradores e doações a Instituições de Combate e Prevenção ao Câncer sendo as seguintes:

Curitibanos – Rede Feminina de Combate ao Câncer de Curitibanos

Caxias do Sul – AAPECAN Caxias do Sul

Lages – Casa de Apoio Colibri

Vacaria – Liga Feminina de Combate ao Câncer

Videira – Rede Videirense de Combate ao Câncer

União da Vitória – A liga de Combate ao Câncer de União da Vitória e Porto União

Para novembro, mês de Prevenção ao Câncer de Próstata, trabalharemos com nosso público interno o tema “Saúde e Alimentação Saudável. ”

Promover a qualidade de vida é a nossa missão! Apoiar instituições e iniciativas tão nobres como estas reforçam nosso propósito de sermos agentes de inclusão e transformação social, pois a saúde é de fundamental importância a todos.

Microcrédito é alternativa para quem quer comprar a casa própria

A manicure Rose Stanck e o motorista Paulo de Lima começaram a construir a própria casa no bairro Ferrovia, em Lages. Mas quando as limitações financeiras viraram um problema para concluir a obra, eles buscaram no microcrédito a solução.

A ajuda para eles surgiu em julho de 2020 no Banco da Família, maior nome das microfinanças no Sul do Brasil. A entidade, que entre seus produtos tem o “BF Casa”, uma linha especificamente voltada para financiar construção ou compra de moradias, em nove anos emprestou R$ 36.532.851,40 em 3.176 operações realizadas na região. Santa Catarina, estado sede da instituição, já teve R$ 25.942.064,11 liberados para 2.282 clientes. No Rio Grande do Sul o total foi de R$ 8.107.199,84 para 640 operações e, no Paraná, o valor é de R$ 2.274.684,41 em outros 238 casos.

De acordo com dados da Fundação João Pinheiro, referência nacional na criação de indicadores econômicos, financeiros, demográficos e sociais, o déficit habitacional no Brasil é de 5,6 milhões de moradias. Tendo como base o ano de 2019, a instituição afirma que a tendência é de crescimento na defasagem por causa do gasto excessivo dos aluguéis. “Desde o início de nossas atividades nós apoiamos famílias que não são atendidas pelos bancos comerciais e vivem o problema do aluguel. Para esse público, o microcrédito passou a ser um agente transformador e a solução ideal”, comentou Isabel Baggio, presidente do Banco da Família.

O casal de Lages e os demais clientes aproveitaram as condições desburocratizadas para obter os empréstimos. Para a análise de crédito são exigidos apenas carteira de identidade e CPF, os três últimos comprovantes de renda se a pessoa estiver empregada, comprovante de residência atualizado e o orçamento para construção ou compra do imóvel. A taxa de juros é de 2,09% ao mês e os limites são de R$ 500 até R$ 25 mil, para serem pagos em um prazo de 60 vezes.

Via:
Folha da Serra 
Portal Catarina Press
Portal TVGC
Timbonet
Rádio Amizade FM
Rádio Atividade FM
Rádio Coroado FM
Portal Chapecó Online 
Jornais em Foco

 

Banco da Família e prefeitura de Passo do Sobrado unem forças em projeto habitacional

Cliente Angelita e esposo com nosso Agente de Crédito, Terence Veleda.

A agricultora Angelita Linhares vai realizar, aos 50 anos de idade, o sonho de trocar o aluguel por uma casa própria. Ela é a primeira beneficiada pela parceria entre o Banco da Família e a prefeitura de Passo do Sobrado (RS). A ação tem a meta de garantir a construção de pelo menos mais 39 moradias no Loteamento Tamandaré.

“Sair do aluguel é um sonho virando realidade”, comenta Angelita, que também trabalha como cuidadora de idosos e faxineira. Ela vai morar com o marido, Antonio Lopes da Silva, e os filhos Gabriel, 16 anos, e Guilherme, 20 anos, na nova residência. Outra vantagem para eles, que atualmente vivem no interior do município, será deixar de caminhar uma hora, todos os dias, para chegar à área central da cidade de cerca de seis mil habitantes.

Angelita conta que a nova casa já está sendo construída por seus irmãos nas sextas-feiras e sábados e sua expectativa é fazer a mudança no próximo mês de setembro. Segundo ela, isso só está sendo possível porque a prefeitura doou 50 terrenos para pessoas cadastradas na Secretaria Municipal de Assistência Social e porque o Banco da Família assegurou um financiamento acessível.

O prefeito Edgar Thiesen explica que vê na parceria uma grande oportunidade de transformação para que outros moradores realizem também o sonho de ter uma casa própria, assegurando uma melhor condição de vida, com tudo regularizado, incluindo fossa séptica e energia elétrica. O apoio do Banco da Família, avalia ele, foi fundamental, pois os moradores “não conseguem atender às exigências de financiamento nos bancos comerciais”.

Dez inscritos no programa criado pela prefeitura já tinham iniciado as obras por conta própria. Além de Angelita, outros 39 grupos familiares podem aproveitar a oportunidade. Todos têm um prazo de dois anos para erguer as edificações.

De acordo com Isabel Baggio, presidente do Banco da Família, a ação também vai incentivar a economia da cidade “por meio da mão de obra da própria comunidade e também com a compra de materiais de construção”. Assim, o dinheiro vai circular e permanecer em Passo do Sobrado, garantindo a manutenção de muitos empregos, algo fundamental principalmente em tempos de pandemia. Além de oferecer financiamento mais acessível, ajudar na promoção da economia das cidades onde atuamos também é um objetivo nosso”, comenta.

As famílias contempladas também podem escolher entre três modelos de plantas que foram elaboradas gratuitamente pelo setor de Planejamento da prefeitura. Para o prefeito e a presidente da instituição, a parceria representa ainda um avanço na questão de saúde, já que as residências terão saneamento básico funcionando. “Mais moradores tendo qualidade de vida é menos gente doente”, cita Thiesen. “E com a urbanização do loteamento, é mais uma parte da cidade que ganha também na questão da segurança pública”, conclui Isabel.

Por Jornal Olá Venâncio Aires

Eleição para o Conselho BF 2021/2024

Isabel Baggio, Presidente do Banco da Família e Elaine Amaral, Diretora de Mercado.

Com comprometimento e transparência atuamos na região Sul do Brasil, promovendo a melhoria na qualidade de vida.

Somos uma Instituição sem fins lucrativos e nossa gestão, desde a fundação, se dá com a participação ativa do Conselho Administrativo, Conselho Fiscal, Diretoria e Gerências. Todas as ações desenvolvidas são previamente analisadas, seguindo as melhores práticas de gestão.

Na última semana tivemos a Eleição para Conselho 2021/2024, que ocorre por voto aberto a cada três anos. Elegemos Isabel Baggio Presidente e Paulo Cesar da Costa Vice-Presidente do BF. Para composição do Conselho Administrativo também estão Carlos Eduardo de Liz, Angela Maria Almeida Ribeiro, Gelsa Lourdes Parizotto, Sueli Feldhaus e Walter Hoeschl Neto.

Como uma Instituição de Microfinanças, impulsionamos o empreendedorismo através de crédito acessível. Buscamos também a transformação social e para isto, temos metas alinhadas com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Apresentamos nossa mascote FAMY

Apresentamos a FAMY, nossa mascote, criada para interagir com jovens e levar conhecimento sobre a importância da água potável e saneamento para a saúde das famílias e sustentabilidade do planeta!

Famy


Inspirada nas heroínas dos games e desenhos animados atuais, carrega uma pulseira que lhe confere superpoderes. Para conhecer esses superpoderes, assista ao vídeo clicando no link da bio.

Sua forma física foi criada de forma a atrair a atenção de adolescentes e empoderá-los, para que se tornem os agentes de mudança de suas famílias, sua comunidade e por onde mais passarem.

FAMY tem origem na palavra “Família” e foi sugerido pela Daiane Caroline e Aline Renata, nossas colaboradoras da agência de Curitibanos (SC), que venceram nosso concurso interno.

Atuando como agente de transformação social, nossa personagem está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e veio para apoiar a melhoria na qualidade de vida!

Banco da Família amplia operação no Rio Grande do Sul e chega a Gravataí

Maior instituição do microcrédito no Sul apoia desde empreendedores de negócios de micro e pequeno porte até projetos de saneamento básico domiciliar

Posto de atendimento do BF dentro da ACIGRA – Gravataí (RS)

O Banco da Família expandiu sua atuação no Rio Grande do Sul para a região metropolitana de Porto Alegre, passando a atuar também em Gravataí, na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí (ACIGRA). A agência oferece crédito para apoio aos pequenos negócios e também para construção, reforma e saneamento.

Esta é a sétima operação do Banco da Família no Rio Grande do Sul. A instituição catarinense, com sede em Lages (SC), atende também Vacaria, Caxias do Sul, Farroupilha, Lagoa Vermelha, Bento Gonçalves, Santa Cruz do Sul e Bom Jesus.

Com foco na população que tem dificuldade de acesso ao crédito em instituições tradicionais e com um ticket médio de até R$ 5.700 mil, o Banco da Família viu crescer a operação em solo gaúcho mesmo em meio à pandemia. De janeiro a junho de 2021 foram realizadas 2.017 operações em 47 cidades gaúchas, com um total de R$ 12,4 milhões liberados em empréstimos. No ano anterior, foram 4.570 operações com R$ 24,4 milhões concedidos.

Para a presidente da ACIGRA, Ana Cristina Pastro Pereira, a parceria vai ajudar muitos empreendedores que tiveram seus negócios comprometidos na crise causada pela pandemia. “Vários precisaram e não encontraram apoio em outras instituições”, disse. Já a presidente do Banco da Família, Isabel Baggio, lembrou o impacto social do microcrédito para estímulo ao empreendedorismo. “O crédito para micro negócios é muito importante, porque ele promove o desenvolvimento por meio da geração de renda para as famílias”.

Por All Press

“Banco da Família tem uma visão social no seu DNA”

Fundado em 1998 como um movimento da Associação Empresarial de Lages (SC), o Banco da Família surgiu em um momento de depressão econômica da região e, desde então, mantém como propósito impulsionar negócios de micro ou pequeno porte. Adotando um modelo enxuto e sustentável, ganhou musculatura ao atrair novos parceiros e implementar a diversificação de produtos ao longo dos últimos 23 anos. À frente do projeto desde o início, Isabel Baggio se orgulha do crescimento do Banco que hoje tem 23 mil clientes ativos em 171 cidades dos três estados do Sul, e que, segundo a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred) é a maior instituição de microfinanças do Sul do país –, já concedeu mais de R$ 1 bilhão em crédito em pouco mais de 400 mil operações, tendo impactado mais de 1,3 milhão de pessoas. Nesta entrevista exclusiva à coluna Pelo Estado, a presidente do Banco da Família, Isabel Baggio fala dessa trajetória, da visão social do projeto e dos desafios enfrentados durante a pandemia. Confira:

Como surgiu o Banco da Família?

O Banco da Família começou em Lages em 1998, naquela época eu era a presidente da Associação Empresarial e, com o seu braço feminino, que era a Câmara da Mulher Empresária, foi criado como o Banco da Mulher. Em paralelo a isso, o Sebrae fez uma pesquisa que constatou que o maior problema dos micros e pequenos negócios era o acesso ao crédito. Naquela época começava em Bangladesh as atividades do Yunus Bank, voltado para o microcrédito. Algo que era muito distante mas que servia como uma bússola. Junto com isso, a Acil participava de um projeto junto a Facisc chamado Projeto Empreender e nós fizemos uma missão e fomos à Itália e à Alemanha conhecer de perto as ações voltadas ao crédito e gestão de pequenos negócios. Somando todo esse conhecimento montamos uma associação de microcrédito aqui, inicialmente para atender Lages. Mas fomos percebendo ao longo do tempo que existia uma necessidade em municípios da região e, assim, fomos abrindo a possibilidade de atendimento na microrregião.

De onde vieram os recursos?

Os recursos que nós emprestamos vieram de doações de empresas associadas em forma de doação. E essas doações serviram para captar outros recursos, sob a forma de empréstimo. O foco sempre foi fomento, de auxiliar na construção de créditos voltados aos pequenos negócios, sejam formais ou informais. As empresas nascem de forma muito empírica. Não são empreendedores por natureza e sim por necessidade. Muitas vezes as pessoas abrem um negócio, ele não vai tão bem, daí migram para outros negócios e vão se adaptando ao mercado. Daí, depois de um tempo de maturidade, muitos negócios se formalizam e se institui como uma microempresa, de pequeno porte, ou até uma MEI, mas o fato é que ela precisa de um tempo de maturação.

 Mas de Lages hoje o Banco da Família está em várias cidades dos três estados do Sul. Como foi este trabalho?

Nós fomos pesquisando o mercado e percebendo que tinha oportunidades para o Banco da Família. Claro que o Banco da Família tem um DNA empresarial, é uma organização social, mas a visão é de crescimento e de apoio cada vez maior a mais pessoas. Daí de Lages e região fomos a Vacaria, Caxias do Sul, Meio Oeste de Santa Catarina, seguimos para o Paraná e por último na Grande Florianópolis.

| Foto Divulgação


“Nessa pandemia criamos uma força-tarefa para ajudar os nossos clientes em várias ações, mas também para ajudar os nossos colaboradores.”

Diante desse perfil, o Banco da Família tem uma operação simples?

A linguagem usada com nossos clientes fácil, amistosa, com atendimento personalizado através de uma figura chamada agente de crédito, que vai até a casa das pessoas, descreve o contexto familiar e empresarial, vê suas necessidades, auxilia no quanto esse cliente precisa de recurso, porque muitas vezes as pessoas não têm condições de avaliar qual a sua real capacidade de pagamento e qual o valor que ela precisa para comprar equipamentos, casa, ou para capital de giro. Enfim, esse agente de crédito tem a importância de mostrar para esse cliente que o empréstimo não se torne mais um problema e sim a solução.

O Banco tem uma linha de crédito voltando para saneamento. Como funciona?

Nesse projeto de saneamento nós temos um parceiro forte que é uma organização chamada whater.org, uma organização americana que se preocupa com o melhor uso da água em vários países. E através de sensibilização nós fomos fazendo com que as pessoas percebessem que a responsabilidade do saneamento é da família. Muitos acham que o saneamento de suas casas seja de responsabilidade do poder público e isso não é verdade. O poder público tem a obrigação de colocar uma rede adequada na frente das casas, pelas ruas, etc. Ou então as pessoas acham que é caro e que não têm recursos. E nós temos linha de crédito para banheiro, caixa d’água, fossa, encanamento que facilita a vida das pessoas e diminui os casos de doenças nas famílias. Porque estudos mostram que a cada R$ 1 investido em saneamento as famílias economizam R$ 6 em saúde. Nós temos como princípio melhorar a qualidade de vida das pessoas e saneamento é qualidade de vida. Nessa linha de crédito já emprestamos R$ 22 milhões e queremos ampliar cada vez mais.

Como está o Banco em função da pandemia?

No ano passado criamos o comitê de crise e fomos tomando as providências necessárias tanto para a segurança das pessoas do banco e lembrando que as pessoas que trabalham como Banco são as mais impactadas. Então, olhando para nossos colaboradores e para os nossos clientes, criamos uma força-tarefa que segue no trabalho no sentido de dar guarida para as pessoas que tiveram os trabalhos e a renda interrompida. E dou exemplos: é o marceneiro que pôde entrar na casa das pessoas; o encanador; a diarista; enfim, qualquer tipo de serviço, a pessoas que tem uma loja que ficou fechada. E essas pessoas não têm reservas para segurar uma pandemia que dura mais de um ano. Então nós tivemos presentes de várias formas: ou prorrogando seu empréstimo, fazendo renegociação, concedendo um empréstimo menor, mas não excluindo ele da vida do Banco da Família e sim achando uma condição adequada para uma crise que a gente ainda não sabe quanto tempo vai durar. Também mudamos muito a nossa forma de atendimento, que é sempre pessoal, personalizada, e passamos a usar meios digitais para chegar aos nossos clientes. Além disso, ajudamos famílias com doações de cestas básicas, atendemos clientes com dificuldades emocionais, com nossos colaboradores também, fizemos uma doação para o Centro de Triagem, enfim, através de nossos parceiros auxiliamos no pagamento de juros de clientes que estavam em estado de vulnerabilidade. Foram ações que colaboraram para minimizar as dificuldades durante a pandemia.

O banco tem uma visão social?

O Banco da Família é uma organização social, e tudo o que fazemos, de uma forma mais intensa ou menos intensa, tem um movimento social muito forte. Todo o trabalho do Banco da Família tem um viés social importante porque está no nosso DNA. O nosso propósito é melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Por Ewaldo Willerding, em SC Portais.