O Banco da Família é o terceiro melhor colocado no ranking mundial das instituições de microfinanças. A informação é da MicroRate, principal qualificadora de operadoras do setor. A instituição catarinense obteve avaliações A- e 4,5 estrelas entre 204 participantes. O resultado indica a viabilidade institucional no longo prazo e boa capacidade financeira, além de excelência no desempenho social. A MicroRate destacou também como pontos positivos a governança corporativa, gestão, situação financeira e foco na atuação.
“Submeter nossos números à análise de uma qualificadora em um ano de pandemia e constatar que, apesar de todas as dificuldades, conseguimos manter nosso status, representa uma grande vitória”, disse a presidente do Banco da Família, Isabel Baggio. Em 2020, apesar da crise mundial, o Banco da Família cresceu aproximadamente 30%.
Na qualificação social, a instituição melhorou a marca de quatro estrelas obtida em 2017: passou para 4,5 estrelas, ficando entre os 5% que atingiram essa classificação. Segundo a MicroRate, ações que geram impacto social positivo entre os clientes, colaboradores e a sociedade em geral, foram fundamentais para isso.
Uma destas ações é o programa Produtores da Serra, que apoia empreendedores de pequenos negócios da região serrana de Santa Catarina. Por meio dele, queijos, mel, salames, sucos, bolachas, geleias e doces cristalizados produzidos na maior parte das vezes em casa e vendidos informalmente passaram a ser comercializados em redes de supermercados, panificadoras, casa de massas, armazém e até em resort de campo. A iniciativa fortaleceu tanto quem produz quanto a economia local.
Outra ação de destaque que contribuiu para a avaliação da MicroRate é o Programa Despertar – O Seu Futuro é Agora, destinado a ajudar famílias em estado de vulnerabilidade a melhorarem a qualidade de vida. Para alcançar o objetivo, a instituição catarinense utiliza desde março de 2020 o Semáforo da Eliminação da Pobreza, tecnologia de inovação social desenvolvida pela Fundación Paraguaya e trazida de modo pioneiro ao Brasil. Em um questionário sobre renda e emprego, saúde e meio ambiente, habitação e infraestrutura, educação e cultura, organização e participação e saúde mental e motivação, os participantes se autoavaliam com respostas que são destacadas nas cores vermelho, amarelo e verde. A partir daí o Banco da Família faz uma mentoria para auxiliar as pessoas a melhorarem tudo que estiver nos dois primeiros indicadores para chegar no terceiro, considerado como ideal. Cerca de 300 famílias de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul estão utilizando o método com bons resultados.
Uma destas ações é o programa Produtores da Serra, que apoia empreendedores de pequenos negócios da região serrana de Santa Catarina. Por meio dele, queijos, mel, salames, sucos, bolachas, geleias e doces cristalizados produzidos na maior parte das vezes em casa e vendidos informalmente passaram a ser comercializados em redes de supermercados, panificadoras, casa de massas, armazém e até em resort de campo. A iniciativa fortaleceu tanto quem produz quanto a economia local.
O Banco da Família também lidera o ranking da Associação das Instituições de Microcrédito e Microfinanças da Região Sul do Brasil (AMCRED-Sul), com 12,3 mil operações de crédito somente no primeiro semestre deste ano, num total de R$ 60,3 milhões emprestados. O valor é 67,86% maior que o segundo colocado
O ritmo de expansão também segue forte. Em 2021, o banco ampliou sua presença no Rio Grande do Sul, chegando a Santa Cruz do Sul e Gravataí. Em breve, estará também em Porto Alegre, região metropolitana e noroeste gaúcho. Em Santa Catarina, abriu operações em Concórdia e Rio do Sul e no Paraná prepara a entrada na região dos Campos Gerais.